28 de mai. de 2015

Prorrogadas até 15 de junho as inscrições para o Prêmio FBB de TS

São R$ 600 mil em premiação em seis categorias
 
A oitava edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social teve suas inscrições prorrogadas para até o dia 15 de junho. As inscrições podem ser feitas pelo site www.fbb.org.br/tecnologiasocial.

Nesta edição, serão distribuidos R$ 600 mil reais em prêmios, subdivididos em R$ 50 mil para a iniciativa vencedora e R$ 25 mil para cada uma das outras duas finalistas de cada categoria. Serão aceitas inscrições para as seguintes categorias: Comunidades Tradicionais; Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa; e Tecnologias Sociais para o Meio Urbano.

Por ter a finalidade de fortalecer a reaplicação das tecnologias sociais, a premiação em dinheiro deve ser destinada à divulgação, à expansão e ao aprimoramento das metodologias.

Podem se inscrever as instituições sem fins lucrativos, legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, como cooperativas, organizações não governamentais (ONG), prefeituras, associações, fundações, institutos de pesquisa, universidades, de acordo com o regulamento e o manual, que podem ser acessados aqui.

Banco de Tecnologias Sociais (BTS)
Mesmo as iniciativas que não se classificarem ao Prêmio, poderão ser certificadas e compor o Banco de Tecnologias Sociais (BTS) da Fundação BB. O BTS reúne as várias metodologias reconhecidas por promoverem a resolução de problemas comuns às diversas comunidades brasileiras e atualmente conta com 696 tecnologias sociais cadastradas. O BTS é uma ferramenta a ser apropriada por gestores públicos, empreendedores sociais e lideranças comunitárias que podem detalhar as iniciativas para reaplicar em suas comunidades, além de agregar valor e credibilidade à Tecnologia Social certificada.

27 de mai. de 2015

Sem fins lucrativos ou sem fins econômicos?

Esta é uma pergunta que ainda tem dividido opiniões quando se trata da natureza e atuação de entidades do terceiro setor. Ter fins não econômicos significa que o objetivo de uma entidade é de outra natureza, que não a econômica, como, por exemplo, social, ambiental, cultural etc.

Mas, uma entidade do terceiro setor para elaborar, executar ou gerenciar um determinado projeto, necessita não só de recursos financeiros como também subentende-se que a instituição necessita de profissionais e equipamentos para atuar e por conta disso precisa de um investimento, e isso só será possível se a entidade obter lucros em  seus negócios.
Todavia, o que de acordo com o código civil, as associações civis não podem é ter fins econômicos. Ou seja, sua finalidade principal é gerar benefícios sociais quer seja na área da cultura, saúde, ambiental etc. Por conta disso houve a necessidade de se adequar o novo termo sem “fins econômicos”, pois antes não existia a distinção entre as associações (civis e comerciais) e as sociedades (Lei n° 9.532/97 com redação dada pela Lei n° 9.718/98, art. 12, § 3º e Lei Complementar nº 104, de 2001).

De acordo com o IBRAPP (Instituto Brasileiro de Políticas Públicas) é importante destacar, porém, que a finalidade não econômica não é um elemento restritivo para a venda de produtos ou fornecimento de serviços pelas entidades. Desde que o valor recebido seja empenhado na realização das  atividades fins da entidade, não há qualquer impedimento para estas práticas. Portanto, uma entidade que vende produtos ou fornece serviços para manter sua finalidade cultural, social, ambiental etc, ainda de acordo com o Instituto, continua tendo fins não econômicos, estando, dessa forma, em consonância com o preceituado pelo Código Civil.

14 de mai. de 2015

INSTITUTO CARLYLE BRASIL APRESENTA AVANÇOS CONQUISTADOS

No próximo dia 19 de maio, o Instituto Carlyle Brasil (ICB) reunirá empresários, representantes do terceiro setor e parceiros para apresentação dos resultados alcançados ao longo de seus dois anos de trabalho. Nesse período, a instituição investiu R$ 5,1 milhões em recursos financeiros e serviços nas ONGs CEAP, Instituto Verdescola e CasD Vestibulares, todas com foco em educação de crianças e jovens.
 
Os serviços foram prestados por parceiros de renome do Instituto, como as consultorias Cosin, Maksen e McKinsey, as agências de comunicação MSLGROUP Andreoli (Comunicação Corporativa e Relações Públicas) e Publicis (Publicidade), o Pinheiro Neto Advogados e a PwC, além de especialistas da área de educação, o Prof. José Maria Ramos e o CEO da SITAWI Finanças do Bem, Leonardo Letelier.
 
“É muito satisfatório ver o avanço do Instituto Carlyle desde seu início, em 2012, e das ONGs apoiadas. É a primeira vez que o Carlyle implementa sua metodologia Private Equity para fins sociais e estamos muito felizes por ver este modelo inovador dando resultados”, comentou Juan Carlos Félix, Presidente do Instituto Carlyle Brasil.
 
O modelo de atuação do ICB é pioneiro no País. O apoio, que tem um prazo de três a cinco anos, é dado por meio de recursos financeiros e consultoria estratégica em diferentes áreas, com o objetivo de contribuir para que as ONGs garantam sua sustentabilidade no longo prazo.
 
“Não fazemos o simples aporte financeiro, vamos além. Acreditamos que é necessário passar conhecimento e expertise em diferentes áreas para que as ONGs sejam sustentáveis e tenham autonomia para continuar crescendo, mesmo a partir do momento em que o Instituto Carlyle Brasil siga outros rumos”, afirmou a Gerente do Instituto Carlyle Brasil Elen de Paula. 
 
O processo de escolha das ONGs, realizado em 2013, recebeu 220 inscrições e, por meio de uma criteriosa seleção foram escolhidos CEAP, Instituto Verdescola e Casd Vestibulares. A partir de então, foi realizado um estudo para identificar as áreas a serem aprimoradas em cada uma das organizações, as quais deveriam ter mais atenção para início dos trabalhos.
 
“A parceria com o Instituto Carlyle tem um grande diferencial em relação a qualquer outro apoio que o CEAP já recebeu. No nosso caso, tem um foco muito importante na profissionalização da captação de recursos para que atinjamos a sustentabilidade. Em 2014, criamos um departamento de desenvolvimento institucional e implantação de projetos de captação de recursos”, afirmou Marcos Fernando Melo, Diretor Geral do CEAP.
 
“O Instituto Carlyle Brasil já faz parte da nossa história. Temos recebido apoio do Instituto em diversas áreas, em especial em treinamento de professores e da equipe administrativa-financeira. Evoluímos e aprendemos muito desde que passamos a fazer parte desse projeto”, comentou Maria Antônia Civita, Presidente do Instituto Verdescola.
 
Sobre o Instituto Carlyle Brasil
O Instituto Carlyle Brasil (ICB) é uma iniciativa social pioneira criada de forma voluntária pelos profissionais do escritório do Grupo Carlyle - um dos maiores fundos de investimento do mundo – no Brasil. Seu grande diferencial diante de outros projetos existentes do terceiro setor do país é a aplicação da metodologia de Private Equity, utilizada para a captação de investimentos e transferência de conhecimento em gestão de empresas, no apoio a Organizações Não Governamentais (ONGs) brasileiras que possuem projetos na área educacional.
 
Tem como principal missão contribuir para a melhoria da educação no Brasil e, para isso, busca transformar a realidade dessas ONGs, colaborando para que se desenvolvam continuamente e se tornem autossustentáveis. Dessa maneira, ajuda essas organizações a ampliarem ainda mais os impactos sociais e benefícios que já proporcionam às comunidades onde estão inseridas.
 

12 de mai. de 2015

Prêmio Empreendedor Social recebe inscrições até 17 de maio

Criadores de projetos inovadores em áreas como saúde, educação e meio ambiente, com mais de três anos de atuação e comprovado impacto nas comunidades, têm a oportunidade de concorrer ao maior e mais importante prêmio de empreendedorismo social da América Latina.
A 11ª edição do Prêmio Empreendedor Social está com inscrições abertas até 17 de maio, pelo site da campanha.
O concurso é promovido no Brasil pela Folha de S. Paulo, em parceria com a Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora da premiação no mundo.
Os líderes sociais que ainda estão iniciando sua caminhada também têm a chance de concorrer ao 7º Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, dedicado a candidatos com até 35 anos e que comandam iniciativas com 1 a 3 anos de atuação.
Essa premiação foi criada pela Folha em 2009 e adota os mesmos parâmetros da Schwab para avaliar e contemplar propostas inovadoras que ainda precisam de visibilidade e de capacitação para aumentar sua atuação e influência. As inscrições também são feitas pelo site até 17 de maio.
Ambos os prêmios têm o patrocínio da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e contam com parceria estratégica do UOL, Fundação Dom Cabral e ESPM, além de outros 18 parceiros institucionais e de divulgação.
Em 2014, os fundadores da Geekie, os paulistas Claudio Sassaki, e Eduardo Bontempo, venceram o Prêmio Empreendedor Social.
A empresa social oferece soluções educacionais personalizadas, com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes da educação básica e do ensino superior. Já impacta estudantes de mais de 17 mil escolas de todo o Brasil.
Cláudio Sassaki ressalta que o Empreendedor Social foi a premiação de mais visibilidade da qual já participaram.
“Devido à parceria com a Fundação Schwab, as oportunidades romperam fronteiras, chegando a ter exposição e conexões internacionais. E os resultados continuam chegando até hoje”.
Eduardo Bontempo se diz surpreendido com a qualidade da visibilidade que o reconhecimento trouxe ao negócio. “Poder representar o empreendedorismo social brasileiro em um prêmio tão disputado e criterioso impactou positivamente no relacionamento da Geekie com todos os seus públicos: clientes, parceiros, investidores e funcionários”, avalia.
No Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, os vencedores em 2014 foram três jovens alagoanos: Ronaldo Tenório, Thadeu Luz e Carlos Wanderlan.
Eles desenvolveram o aplicativo Hand Talk, que é voltado à acessibilidade e à inclusão de pessoas com deficiência auditiva. A ferramenta traduz, em tempo real, mensagens do português para Libras (Língua Brasileira de Sinais), auxiliando deficientes auditivos a se comunicarem.
Para Ronaldo Tenório, “o prêmio foi um marco fantástico para a Hand Talk porque, além do aumento da visibilidade de nosso negócio em todo o Brasil, a Folha conseguiu linkar nossa empresa com parceiros importantes para alavancar nosso negócio”, observa. Desde o seu lançamento, em 2013, já foram feitos mais de 250 mil downloads, em todos os estados do Brasil, e mais de 25 milhões de traduções.
Benefícios para finalistas e vencedores 2015
As inscrições da edição 2015 vão até o dia 17 de maio, exclusivamente pelo link. Em seguida, o processo seletivo estende-se até o mês de outubro. E a premiação ocorre entre novembro e dezembro.
Vencedores e finalistas dos Prêmios Empreendedor Social e Folha Empreendedor Social de Futuro terão seus perfis publicados em caderno especial que circula nacionalmente na Folha de S. Paulo, assim como no site da Folha.
Todos receberão um kit com um extenso e completo relatório de avaliação, segundo os exigentes critérios das premiações, além de fotografias e vídeo jornalísticos sobre seu trabalho, para uso livre de divulgação.
Assessoria jurídica e de gestão e bolsas de estudo para cursos, congressos e seminários também fazem parte do pacote de benefícios.
Os finalistas com idade inferior a 40 anos e que atenderem aos critérios estabelecidos pela organização Jovens Líderes Globais do Fórum Econômico Mundial serão indicados para o Fórum dos Jovens Líderes Globais.
Todos os que tiverem entre 20 e 30 anos e que atenderem aos critérios estabelecidos pela organização Global Shapers do Fórum Econômico Mundial serão indicados para  líderes sociais que ainda estão iniciando sua caminhada também têm a chance de concorrereceberem o título de Global Shapers. 
No âmbito internacional, o vencedor do Prêmio Empreendedor Social participará, com despesas de transporte e hospedagem pagas, do Fórum Econômico da América Latina de 2016.
Os finalistas do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro com menos de 40 anos e que atenderem aos critérios estabelecidos pela organização Jovens Líderes Globais do Fórum Econômico Mundial também serão indicados para o Fórum dos Jovens Líderes Globais.
Os que tiverem entre 20 e 30 e que corresponderem aos critérios da organização Global Shapers do Fórum Econômico Mundial serão indicados para receberem o título de Global Shapers.
O grande vencedor receberá bolsas de estudos, consultorias e aceleração de comunicação com o jornalista Gilberto Dimenstein, do Catraca Livre, entre outras oportunidades.
Os vencedores de ambas as premiações serão convidados a integrar a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, um seleto grupo de líderes sociais brasileiros altamente inovadores que interagem constantemente com apoio, fomento e divulgação da Folha de S. Paulo.
Um dos finalistas dos dois prêmios ainda pode concorrer à premiação chamada “Escolha do Leitor”, em que o público vota pela internet no projeto de sua preferência.