24 de abr. de 2013

Ministério da Cultura abre editais para projetos de juventude

Os editais são voltados para artes circenses, tecnologia social, telecomunicações e projetos para a redução da pobreza e inclusão social de comunidades vulneráveis na América Latina e Caribe


A Fundação Nacional das Artes (Funarte) está com inscrições abertas até 24 de maio para formação em artes circenses 2013. Serão 50 bolsas disponibilizadas, no valor de R$ 20 mil cada. Os selecionados farão o curso básico de artes circenses da Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro. Os interessados  devem enviar DVD com as habilidades específicas. Maiores informações através dos telefones (21) 2273 2144 ou (21) 2273 8567.
O prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social vai oferecer até R$ 80 mil para os projetos vencedores que certifiquem metodologias bem sucedidas desenvolvidas na interação com a comunidade e que resultam em transformações efetivas na vida das pessoas. Podem se inscrever instituições sem fins lucrativos, de direito público ou privado, que promovam e estimulem essas práticas até 31 de maio. Informações: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/regulamento-1/
A ONU lança a 3ª edição do concurso anual "Jovens Inovadores", da União Internacional das Telecomunicações (UIT). O concurso tem inscrições abertas até 30 de junho e é voltado para jovens entre 18 a 26 anos que possuam soluções para os desafios globais como melhoria da oportunidade de emprego para jovens e trabalhadores imigrantes, redução do desperdício de água, facilitação do acesso aos serviços públicos para os idosos e etc. Para se inscrever é necessário completar o formulário disponível emhttp://world2013.itu.int/participate/innovate/ e enviá-lo parayoung.innovators@itu.int com "2013 Young Innovators Competition” no assunto.
Já o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lança chamada para projetos da sociedade civil, voltados para a inclusão social e redução da pobreza em comunidades vulneráveis da América Latina e Caribe. A chamada disponibiliza um total de R$ 5 milhões em financiamento, sendo até 1 milhão de dólares por projeto. Os interessados devem enviar suas propostas até 15 de maio. Informações: http://www.iadb.org/es/temas/sociedad-civil/call-for-proposals-civil-society-jpo/inicio.4216.html

19 de abr. de 2013

Instituto Claro lança edital para projetos sociais e culturais

Instituto Claro divulga edital para projetos sociais e culturais. A ideia é selecionar jovens que desejam desenvolver projetos que visem abrir espaços para manifestações artísticas e culturais

Instituto Claro lança edital para projetos sociais e culturais
Crédito: Shutterstock.com
Com o concurso, a Claro e o Instituto Claro desejam encontrar projetos que utilizem as tecnologias com criatividade
Com o intuito de promover a criatividade com necessidade da construção de um ambiente melhor, a Claro, por meio do Instituto Claro, lança o primeiro edital nacional de apoio a projetos culturais e sociais. O objetivo é financiar iniciativas que estimulem e contribuam para que jovens desenvolvam projetos que possam transformar a sociedade e o meio em que vivem.

Para a inscrição do projeto, duas modalidades estão disponíveis: Social e Cultural. Para a primeira modalidade, podem se inscrever escolas, universidades, ONGs e outras instituições de qualquer Estado brasileiro. Para a segunda, companhias, produtores e promotores que já desenvolvam atividades artísticas e culturais, nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Os investimentos também serão diferentes para cada modalidade. Na Social, os investimentos serão entreR$ 85.000 e R$ 175.000. Na Cultural, os investimentos estão entre R$ 60.000 e R$ 130.000.

Com o concurso, a Claro e o Instituto Claro desejam encontrar projetos que utilizem as tecnologias com criatividade, que sejam abertos e colaborativos e que resultem em novas formas de enxergar e construir a sociedade em que vivemos.

Os interessados podem encontrar mais informações estão disponíveis no site do Instituto Claro.

MinC prevê recursos em edital para atividades artísticas da Copa


O governo federal deve divulgar em maio edital de R$ 15 milhões para atividades artísticas culturais na Copa do Mundo de 2014. Segundo a secretária-executiva do Ministério da Cultura, Jeanine Pires, a ideia é fazer cerca de 300 eventos nas 12 cidades-sede da competição internacional.


 
Foto: Reuters
“O edital está em fase de finalização, ainda não foi publicado, mas a ideia central é permitir que qualquer tipo de manifestação cultural possa se apresentar nas 12 cidades-sede e no seu entorno, que seja qualquer manifestação do Brasil”, afirmou à Agência Brasil. “As pessoas vão poder se inscrever em diferentes categorias e valores de participação”, acrescentou.

A expectativa é financiar atividades no cinema, no teatro, na literatura, na dança, na arte contemporânea e atividades que envolvam inovação e criatividade, por exemplo.

Em entrevista no Fórum Cultural Olímpico e Paralímpico, no Rio, a secretária explicou que o objetivo é organizar uma programação cultural em conjunto com os municípios e estados e ocupar não só os espaços culturais, mas também as áreas públicas, como ocorreu nas Olimpíadas de Londres. Para Jeanine, a experiência inglesa deve ser aplicada na Copa e nas Olimpíadas.

“Um ponto essencial que Londres conseguiu e que é preciso que o Brasil faça é: um único festival. Ou seja, ter a cidade, o estado, o comitê organizador e o governo federal, todos imbuídos de uma mesma programação que retrate essa realidade brasileira”, declarou.

Durante o fórum cultural olímpico, a diretora da Olimpíada Cultural & Festival Londres 2012, Ruth Mackenzie, lembrou que a competição é a grande chance de os países se apresentarem ao mundo, graças à exposição midiática. Ela lembrou que boa parte dos jornalistas internacionais que cobriram o evento não tinha ingresso para as competições e disputava as atividades culturais.

“Tivemos mais de 40 mil jornalistas no Reino Unido, de todos os países do mundo, e eles não tinham bilhetes para assistir o esporte. Eles vieram para nós [para a área cultural]. Então, usem o programa para mostrar quem são vocês. Para mostrar ao mundo seus valores, para mostrar ao mundo um retrato da diversidade do Brasil", disse. “É apenas uma chance na vida e é formidável”, completou.

Fonte: Agência Brasil

Deficiência visual gera ônus de US$ 269 bilhões por ano no mundo

Vision Impact Institute assume desafio global de alertar sobre as consequências da falta da correção visual

Atualmente, os problemas de visão afetam 4,2 bilhões de pessoas em todo o mundo, sendo que, segundo a Organização Mundial da Saúde, 2,5 bilhões não têm acesso a medidas corretivas. No Brasil, cerca de 20% da população, algo em torno de 40 milhões de pessoas, se encontram nesta situação, ou seja, precisam mas não têm correção visual. Preocupada com esse cenário, a Essilor, líder mundial em lentes oftálmicas, lançará no dia 25/04, às 10h, em São Paulo, a primeira organização latino-americana dedicada às questões sócio-econômicas relacionadas à visão: o Vision Impact Institute. A região será a terceira a contar com a atuação do Instituto. Estados Unidos e França, cidades de Nova Iorque e Paris, respectivamente, foram os primeiros a lançarem o Instituto em março deste ano.

Em seu desafio para conseguir uma melhor visão para todos, o Instituto atuará como um conector global de conhecimento, dados e soluções. A sua missão é aumentar a consciência sobre o impacto sócio-econômico da deficiência visual (miopia, astigmatismo, hipermetropia e vista cansada, também chamada presbiopia) e fomentar a pesquisa, onde necessário, incentivando medidas no campo de visão corretiva. Além disso, trabalhará para garantir que a deficiência visual e as implicações econômicas emerjam como um desafio global. Anualmente, US$ 269 bilhões de produtividade são, declaradamente, perdidos por causa de problemas de visão, ou seja, um problema de saúde pública com significativas consequências econômicas, tanto a nível individual quanto coletivo, apesar de todas as soluções necessárias como exames oftalmológicos e correções estarem disponíveis.

Segundo o presidente do Vision Impact Institute, Jean-Félix Biosse Duplan, este é um processo contínuo e o Instituto irá incentivar mais pesquisas para avaliar melhor os custos da deficiência visual em todas as regiões e populações. "Estamos convidando cientistas e formadores de opinião em todos os países a se envolverem no desafio global de combate à deficiência visual", diz.

O presidente da Essilor para a América Latina, Tadeu Alves, destaca que a estimativa é que na região sejam mais de 170 milhões de pessoas que necessitam e não têm a visão corrigida, e cerca de 40 milhões no Brasil.  Para se ter uma ideia, o programa Alfabetização Solidária apoiado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) concluiu que a maior causa de evasão escolar são os problemas de visão que respondem por 22,9% dos casos. A estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é de que 30% das crianças brasileiras precisam usar óculos.

O Instituto surgiu a partir da admissão de que dados sobre problemas de visão eram escassos e amplamente descoordenados, revelando a magnitude do problema de deficiência visual. Estudos realizados em todo o mundo foram coletados e reunidos em cooperação com o Boston Consulting Group para colocar este importante conhecimento à disposição da comunidade científica e dos decisores políticos, criando um centro de recursos online. Concebido como uma plataforma web interativa (visionimpactinstitute.org), o objetivo é unir uma comunidade de especialistas e acender um movimento mundial para aumentar a pesquisa de dados e combater a deficiência visual no mundo.


O impacto econômico subestimado da deficiência visual

Os problemas de visão e seus custos ainda são subestimados em países desenvolvidos e nos emergentes: 30% dos jovens no mundo, menores de 18 anos, supostamente sofrem de erros de refração e não são corrigidos, o que muitas vezes não é diagnosticado devido à falta de consciência ou ao acesso aos
cuidados com a visão. De acordo com dados do Banco Mundial e do Boston Consulting Group, essa proporção sobe para 33% na força de trabalho, 37% entre os idosos e até 23% entre motoristas.  No Brasil, estudo de 2010 da Universidade de Juiz de Fora-MG sobre detecção precoce de deficiência visual relacionada à eficácia escolar concluiu que crianças em idade escolar sem correção visual tem três vezes mais probabilidade de perder ao menos 1 ano escolar.

O impacto econômico é significativo a nível mundial: cerca de US$ 269 bilhões em produtividade são declaradamente perdidos a cada ano, incluindo US$ 50 bilhões na Europa, US$ 7 bilhões no Japão, e US$ 22 bilhões nos Estados Unidos - mesmo existindo soluções para corrigir a maioria dos problemas de visão.

O custo anual global da perda de produtividade corresponde à realização de exame de vista para metade da população mundial atual. Assim, medidas simples podem reduzir drasticamente as consequências econômicas da deficiência visual bem como as sociais, ainda que o custo, o nível de acesso a cuidados e a consciência variem conforme o país.

Um Conselho Consultivo especializado e independente

Para apoiar e orientar o trabalho Vision Impact Institute, especialistas internacionais independentes e renomados concordaram em se juntar ao Conselho Consultivo do Instituto. Dentre eles:
-      Kevin Frick, Ph.D., MA, Johns Hopkins, Bloomberg School of Public Health, em Baltimore,EUA;
-      Clare Gilbert, oftalmologista, professor no International Eye Health, Centro Internacional de Saúde Ocular, London School of Hygiene & Tropical Medicine, em Londres, Reino Unido;
-      Arun Bharat Ram, presidente da SRF Limited (Fibras Shri Ram) Nova Deli, na Índia;
-      Wu Jianmin, ex-embaixador na França e na Holanda, o ex-representante permanente da República Popular da China junto a Organização das Nações Unidas em Genebra.

Essas personalidades eminentes orientam as ações do Instituto, divulgam o trabalho de pesquisadores e lideram esta campanha de sensibilização sobre a visão em suas respectivas áreas de influência.

8 de abr. de 2013

Edital do Programa de Cultura BNB/BNDES será lançado


Na próxima sexta-feira, 5 de abril, será lançado o Programa de Cultura Banco do Nordeste/BNDES – Edição 2013, que  destinará R$ 8 milhões para patrocínio a projetos nas áreas de artes integradas, artes visuais, audiovisual, dança, literatura, música, patrimônio e teatro & circo.
A cerimônia acontece em Sousa (PB), na unidade do Centro Cultural Banco do Nordeste. O evento contará com a presença do secretário de Fomento e Incentivo a Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes. Também estarão presentes o deputado federal Pedro Eugênio Cabral, a representante do BNDES, Carine Silveira; além de representantes de entidades parceiras e autoridades locais.
O Edital estará disponível para consulta na página do BNB na Internet, a partir da sexta-feira. As inscrições permanecerão abertas até o próximo dia 11 de maio.
Para divulgar as principais características e objetivos do Edital e orientar os proponentes sobre o correto preenchimento do formulário de inscrição, serão realizadas 45 Oficinas de Elaboração de Projetos, em várias cidades nordestinas, no período de 5 de abril a 4 de maio. Em Sergipe, a oficina será no dia 15 de abril, no Auditório da Superintendência do Banco do Nordeste (Rua Itabaianinha, 44-Centro) às 08:30 e não precisa fazer inscrição. A relação dos projetos selecionados será divulgada no dia 19 de agosto de 2013.
O Programa de Cultura Banco do Nordeste/BNDES foi criado pelo BNB em 2005, com o objetivo de democratizar o acesso aos recursos para patrocínio de ações culturais, desenvolvidas em benefício da Região.
O Programa possui quatro princípios básicos: interesse da Região, uma vez que o Banco do Nordeste é o principal órgão do Governo Federal para o desenvolvimento regional; acesso democrático a todos que fazem parte da cadeia produtiva da cultura, com igualdade de possibilidades; transparência do processo de seleção, oferecendo a todos as informações sobre os critérios e metodologia de avaliação dos projetos; e finalmente, acompanhamento que permita o cumprimento dos objetivos de cada ação e do programa como um todo.