28 de jan. de 2011

Lei de Incentivo ao Esporte e Rouanet reabrem cadastro de projetos 01 de fevereiro

A partir do dia 01 de fevereiro, a Lei Federal de Incentivo ao Esporte (LIE) e a Lei Federal de Inventivo à Cultura (Rouanet) reabrem as inscrições para o cadastro de novos projetos que pleiteiam incentivo via dedução fiscal de Imposto de Renda.
O cadastro das propostas deverá ser realizado exclusivamente pelo site dos respectivos ministérios. As leis de incentivo permitem abatimento de até 1% do imposto devido para pessoas jurídicas que incentivem o esporte e até 4% para o incentivo à cultura. Já o percentual de abatimento para pessoa física, é o mesmo nas duas leis, até 6%.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Abertas as inscrições para o Programa Eletrobras 2011

Estão abertas até 4 de março as inscrições para o Programa Cultural das Empresas Eletrobras 2011, que investirá R$ 13,8 milhões em três segmentos: teatro, projetos audiovisuais e patrimônio imaterial brasileiro.
Na área de teatro serão contempladas a produção de espetáculos para adultos, crianças e jovens e festivais de teatro. No fomento ao audiovisual, serão beneficiadas produção de filmes de longa-metragem e realização de festivais de cinema. E no fomento ao patrimônio imaterial, apoio ao inventário, pesquisa, registro, difusão e preservação do patrimônio imaterial brasileiro.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

26 de jan. de 2011

CAPTAÇÃO DE RECURSOS NA ÁREA DA SAÚDE

O Fundo Nacional de Saúde (FNS) publicou em 2010 o Guia de Orientação sobre Captação de Recursos na Saúde. O Guia tem por finalidade orientar entidades públicas e privadas sobre a captação de recurso, bem como os tipos de transferências realizadas, as descrições das ações pertinentes a essas transferências e modalidades de aplicação até o momento de firmatura (convênio, contrato de repasse ou fundo a fundo). Esse material se reporta, exclusivamente, ao ano de exercício de 2010, no que tange as regras a ele vinculadas. Para ter acesso ao Guia click aqui:


Fonte: FNS

25 de jan. de 2011

Com geração Y, diminuem as diferenças entre homens e mulheres na liderança

Mulheres e homens agem de maneira diferente quando lideram equipes. Para a consultora da Search Recursos Humanos, Lucila Yanaguita, essa percepção já está ultrapassada e, hoje, os líderes têm seu próprio estilo para liderar, independentemente do gênero. "Essa diferença diminuiu muito", afirma.

Para ela, poucas características podem ser atribuídas aos homens e às mulheres, distintamente. "Os homens tendem a ser mais diretos e não se preocupam tanto com o conforto dos colaboradores ao fazer um feedback, por exemplo", afirma a consultora. "Já as mulheres tentam amenizar as situações, por meio de exemplos, e se preocupam mais com o conforto dos profissionais", avalia.

Mesmo essas características, no entanto, dependem da própria natureza dos gestores, de suas características pessoais.

Uma questão de geração

Para a especialista, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão perceptíveis hoje devido à geração. Aqueles que começam a ocupar cargos de chefia pertencem à geração Y - o que impacta na queda das diferenças de estilo, uma vez que tanto homens como mulheres dessa geração atuam no mercado praticamente de igual para igual, com foco nas competências.

"De uma maneira geral, essa geração não tem preocupação com hierarquia e possuem uma tendência de criar um estilo próprio", afirma Lucilia. Líderes de gerações anteriores, na avaliação da consultora, têm características mais marcantes, considerando os gêneros. Segundo ela, os homens das gerações anteriores são mais dominadores frente aos subordinados. E as mulheres mais maternais.

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  As diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão perceptíveis
  hoje devido à geração / (Imagem: iStockPhoto)


Lucila reforça que hoje, embora essas características tenham sido preservadas em menor grau, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão marcantes.

Competência

Para a consultora da Search, até a avaliação das equipes sobre a atuação dos seus líderes não leva em consideração o gênero, principalmente quando a liderança está nas mãos de uma mulher. "Os homens aprenderam a respeitar e admirar as mulheres", acredita Lucila.

Mesmo em uma equipe predominantemente formada por mulheres, na qual, na avaliação de Lucila, a competitividade é mais forte, essa diferenciação na liderança não existe mais. "O que o mercado está buscando hoje nos líderes é que eles sejam pessoas que inspirem", afirma. "Não basta mais ter apenas o domínio técnico, mas é preciso, também, saber trabalhar com pessoas". E isso serve para homens e mulheres

Remuneração na Captação de Recursos: vamos pensar um pouco


Antes de falarmos da remuneração é importante deixar claro que um captador de recursos é um profissional de marketing. Como um gerente de marketing que planeja as formas de crescimento da instituição em termos de ganho em recursos e de forma institucional. A diferença é que um gerente de marketing recebe no segundo setor uma verba para administrar de forma a multiplicar as vendas e os clientes, fideliza-los e criar campanhas de conquista de mercado, e o captador de recursos do terceiro setor não tem essa verba, precisa além de executar e planejar essas ações, captar os recursos para fazer com que aconteçam.
Existem várias maneiras no Brasil de remuneração do profissional de captação de recursos:
  • Salário fixo
  • Salário fixo + comissão
  • Salário fixo + prêmio
  • Comissão
  • Remuneração por hora trabalhada
  • Remuneração por hora trabalhada + comissão
Entende-se por salário fixo um valor acordado entre as partes para remuneração mensal do profissional com um registro em CLT ou através de contratação de autônomo, e que este captador tenha um contrato de trabalho para exercer sua função em um número de horas previamente acordado.
Entende-se por comissão um percentual do total bruto ou líquido (depende do acordo entre ambas as partes) que será repassado ao captador. Este percentual varia de 2% a 20%. Tal percentual pode englobar também a elaboração do projeto ou até mesmo o trabalho de acompanhamento do projeto já em execução.
Entende-se por prêmio, um valor estipulado pelo contratante que é pago se o captador atingir determinada meta em sua captação.
Entende-se por hora-trabalhada, o tempo que o profissional dedica para o cliente, seja elaborando projetos, seja visitando o cliente, seja prestando contas.
Todas essas formas de remuneração são legais, deve-se escolher a mais adequada à condição de sua ONG e claro, acordada com o profissional.
A maneira mais recomendada para ONGs, tendo em vista que a captação de recursos é considerada o CORAÇÃO da instituição (ver artigo – Captação de Recursos), é que se comece com uma pessoa fixa que se dedique integralmente à atividade e dê início a um departamento profissional de captação de recursos.
Antes de aprofundarmos, é preciso entender que estamos aqui falando de um PROFISSIONAL. Não é um amigo que vai lhe fazer um favor, tão pouco alguém que tem pena de você e da sua ONG e da sua situação amadora. É um profissional que entende do mercado, que estudou para isso, que tem experiência no assunto, histórias de sucesso e feeling apurado.
O comissionamento é a remuneração mais discutida e que gera polêmica no setor. O “porquê” realmente não entendo, pois não vejo nenhum objetivo ou argumento concreto que justifique essa aflição de alguns no mercado diante da chamada COMISSÃO.
Já li matérias onde COMISSÃO é tratada como se fosse pecado. Pecado é montar uma ONG para ganhar dinheiro. Pecado é utilizar de forma ineficiente o dinheiro do doador. Pecado é sair passando o chapéu como se fosse um mendigo implorando um trocado pra sua ONg nção fechar. Pecado é não ter recursos para capacitar seus funcionários, é ser injusto na remuneração dos mesmos com a DESCULPA de que no terceiro setor os PROFISSIONAIS devem ganhar menos.
Infelizmente verificamos que ter um captador de recursos e – ou uma área de captação de recursos e marketing é considerada ainda um luxo para várias instituições do Terceiro Setor. É incrível como uma instituição deixa em último lugar no seu check-list de crescimento, a área que é responsável por sua sobrevivência como se fosse algo supérfluo. E infelzmente muitas já nascem sem essa visão e acabam por correr atrás de um profissional da área APENAS quando se está no vermelho ou fechando as portas por falta de recursos.
Escutamos muitas delas dizendo: “Não posso contratar um captador de recursos, é muito caro… Se ele trabalhasse só por comissão nós podíamos ter um, mas encontrar alguém que aceite esta proposta está tão difícil.”
Encontramos aí dois pontos interessantes: “Muito caro”, ou seja, é mais um salário fixo, mais impostos, mais custos. “Difícil encontrar”, ou seja, os captadores não querem só comissão, pois não existe garantia em captação de recursos, mas mesmo sem garantias, existem custos, existem horas que serão gastas de seu tempo. Como assessoria de imprensa. Não existem garantias. Existe credibilidade e claro, relatórios de trabalho que comprovem resultados, ou ao menos tentativas. E se não existe esse começo, mesmo que de insucessos, não se saberá nunca onde se está falhando. O fracasso deve ser encarado com uma benção, quase uma consultoria, que diz onde você está errando. Importante lembrar que um trabalho PROFISSIONAL de captação de recursos acontece de médio a longo prazo e EXIGE planejamento antes de tudo.
Outro ponto: Os serviços assistenciais e de proteção devem ser sérios e profissionais na organização, o de captação de recursos não foge à regra. E a contabilidade? Quer dizer que uma empresa especializada em telefone celular não pode ter um contador especializado só porque sua missão não é fazer bem contabilidade? E uma ONG que cuida de baleias brancas por exemplo, não pode remunerar um especialista em direito por não ter em sua missão a melhor aplicação das leis? E serviços profissionais devem custar, não?
Sem hipocrisias, o captador de recursos deve ganhar dinheiro através do seu sucesso, certo? E o que seria esse sucesso? Recursos captados para projetos, campanhas de marketing social, novos sócios mantenedores, doações esporádicas, planejamento de captação de recursos, fidelização de atuais doadores, busca de novas oportunidades no mercado.
Será que ele é um profissional como todos os outros, que tem que pagar contas de água, luz, moradia, alimentação, carro, gasolina, vestir-se bem, fazer sua higiene, sustentar talvez um filho, um parente próximo, será que ele pode pegar um cineminha de vez em quando ou jantar fora no aniversário da mãe?
Ele precisa e deve cobrar. Cmo qualquer PROFISSIONAL. É sua profissão, séria, idônea, comprometida. Tudo custa. Ele pode até desenvolver um trabalho voluntário, mas sem receber de nenhum cliente ficaria muito difícil, a não ser que alguma ONG internacional quisesse pagar este salário para ele.
Comissão não deve ser encarada como um negócio sujo, muito pelo contrário. Pautada em bom senso, comum acordo, transparência e justiça, não existem problemas. A Lei Rouanet prevê o comissionamento do captador. Ah! Cultura não é social, claro que é, está dentro de qualquer causa social, inclusive, porque sem cultura não se faz nada bem feito.
Para garantir sua credibilidade, podemos então utilizar do bom senso, do senso de justiça e da transparência e estipular um teto de percentuais. Porque quem trabalha tem o direito de receber por isso. E por que não por comissionamento?
Não vamos confundir comprometimento com comissão, missão com comissão, como se fosse um negócio imoral. Comprometimento com a causa, sem dúvida, deve existir e existirá se houver afinidade, profissionalismo e seriedade tanto na ONG como no captador de recursos. Cabe aqui avaliarmos o que é comprometimento e não confundir com remuneração por trabalho. Ambos, mesmo diferentes, deveriam andar juntos.
Comissionamento pode até ser usado por alguns consultores como desculpa de comprometimento, argumentando que a culpa é do patrocinador que se souber que um centavinho foi utilizado para remunerar o captador, não patrocina mais. O que fazer? Esconder do patrocinador então? Claro que não, pelo contrário, devemos ser cada vez mais transparentes.
Cabe aqui um bom exemplo: vendedores ganham em sua maioria salário + comissão (não estou aqui dizendo que captador é vendedor, estou apenas fazendo uma comparação). O consumidor que compra do vendedor sabe que no valor que ele está pagando por uma televisão naquela loja, está embutida a comissão dele. E nem por isso deixa de comprar. Quer dizer agora que vamos ficar avaliando aonde cada centavo da TV vai, e se avaliarmos, e chegarmos a conclusão de que aquele dinheiro não foi direto para seu fabricante, não compramos?
Em marketing aprendemos o processo de como estipular um preço. Neste valor, muitas coisas estão embutidas, senão a organização e – ou negócio não sobrevive. Num projeto social, todo o orçamento deve estar detalhado e demonstrando – “o que” custa “tanto”, “quando” e “como” e “para quê”, e dessa maneira o patrocinador sabe para onde vai cada centavo, desde salários, impostos, equipamentos, etc. Se ele souber então que parte vai para impostos, decide não patrocinar? O que é isso? Pode ser por questões internas, pode. Por conta de regimento interno? Pode. Por uma série de fatores, mas pode ser por falta de comprometimento e hipocrisia.
Comprometimento deve haver dos dois lados. Uma empresa deixa de patrocinar um projeto social porque sabe que 5% será o comissionamento do captador, por exemplo. Uma pena e uma grande hipocrisia.
Deixamos então de patrocinar um projeto que ajudará milhares de crianças por causa de um ganho de um captador profissional que ajudou na elaboração de um projeto com suas horas, que prospectou no mercado possíveis doadores, que usou sua gasolina, seu telefone, seu estudo, sua roupa, seu tempo? Queremos ganhar, queremos serviços profissionais e bem feitos, mas não queremos pagar por isso?
E depois escuto: “Toda ONG e empresa devem ter sua responsabilidade social…” Responsabilidade social também é ser justo com nossos fornecedores, funcionários e parceiros, saber dividir lucros e remunear quem trabalhou.
Mas devemos também entender que comissionamento é
legalmente considerado como salário. E, infelizmente no Brasil, é difícil
encontrarmos real comprometimento sem recebimentos. Quem já não ouviu a famosa frase de que “o barato sai caro”? Simples, por falta de comprometimento.
Temos que entender de uma vez por todas que só vamos crescer sendo profissionais. Profissional recebe pelo seu trabalho, que deve ser transparente, sério e eficiente. Para ser transparente, sério e eficiente precisa de estudo, de experiência prática, de reciclagem, de tecnologia, de comunicação.
Fazer uma faculdade no Brasil, sabemos, não é fácil. Não estou falando da faculdade paga, nem dos que estudaram em escolas particulares a
vida toda, até porque aqui estamos falando de ONGs. Ah! Ótimo ponto. ONGs devem ser de segunda mão então? Claro que não. Todos devemos ser profissionais naquilo que fazemos, e as ONGs devem ter um contador especializado sim, um captador especializado sim.
E aí entramos na “cultura da mendiguez” porque é mais fácil mendigar. Ser profissional é muito caro.
Fazer cursos, estudar inglês, escrever projetos então, nem me fale. Sobram recursos anualmente em Ministérios e Secretarias por falta de projeto bem escrito. E mesmo assim não querem remunerar um profissional que tenha essa rara habilidade.
Daqui podemos tirar nossas próprias conclusões à resistência da profissionalização do terceiro setor por parte de algumas ONGs.
Hipocrisia é o que menos precisamos neste momento. Nosso país, nossas ONGS, nossos projetos, todos precisamos de informação e de se preocupar com seus afazeres e objetivos, ao invés de ficar se preocupando com o que os outros ganham por seus serviços.
Vamos ser profissionais, com a paixão que existe no Terceiro Setor, com a pessoalidade saudável de um setor público, mas em primeiro lugar com o profissionalismo e a seriedade do segundo setor.
Fernanda Dearo é sócia-diretora da DEARO Captação de Recursos e Marketing Social, consultora de captação de recursos e marketing, palestrante e ministrante de cursos na área em todo Brasil.

Prêmio Trote da Cidadania 2011

Mais um ano começando e como já é tradição há 12 anos a Fundação Educar DPaschoal inicia mais uma campanha do Trote da Cidadania, projeto cujo principal objetivo é envolver jovens de escolas técnicas e universitários em ações cidadãs, como forma de despertá-los para o empreendedorismo e o protagonismo social.

Desta forma, para registrar e reconhecer as boas referências em trote solidários realizados em todo o Brasil estão abertas as inscrições doPrêmio Trote da Cidadania. O concurso é uma maneira de contribuir com a formação de jovens mais engajados e profissionais conscientes de seu papel cidadão.

Participe com sua ação de trote solidário!

Inscrições
  • 17 de janeiro a 4 de abril de 2011.
Categorias e Subcategorias 
  • Ensino Superior
    • Ação
    • Cartaz
    • Fotografia
    • Vídeo
  • Ensino Técnico
    • Ação
Premiação
  • Categoria Ensino Superior, subcategoria Ação
    • Voucher de R$ 1.000,00 por participante para fins acadêmicos
  • Categoria Ensino Superior, subcategoria Fotografia
    • Máquina fotográfica digital
  • Categoria Ensino Superior, subcategoria Vídeo
    • Máquina filmadora digital
  • Categoria Ensino Superior, subcategoria Cartaz
    • Licença de software de edição de imagens
  • Categoria Ensino Técnico
    • Notebook
Para mais informações, regulamento e inscrições
www.trotedacidadania.org.br
contato@trotedacidadania.org.br

Fapesb lança quatro novos editais na Bahia

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesp) acaba de lançar quatro editais. O primeiro de Auxílio à  Tese e Dissertação. O segundo, no valor de R$ 400 mil, de Apoio à Publicação Científica e Tecnológica. O terceiro, totalizando R$ 450 mil, de Apoio à Organização de Eventos Científicos e/ou Tecnológicos e vai custear passagens áreas para a participação de eventos científicos e/ou tecnológicos no Brasil e no exterior. 

O edital de Apoio à Tese vai apoiar doutorandos, preferencialmente bolsistas da Fapesb, na finalização do seu trabalho de tese. O recurso será fornecido em uma única parcela, no valor de R$ 1,5 mil. Entre os itens financiáveis estão digitação, digitalização, revisão, normalização, programação visual, programação gráfica, editoração, encadernação e impressão. Este mesmo edital na modalidade Dissertação, se destina a apoiar mestrando nos mesmos itens financiáveis do anterior, com a liberação de uma parcela única no valor de R$ 1 mil.

O Edital de Apoio à Publicação Científica e Tecnológica tem como público-alvo pesquisadores autores/organizadores vinculados a instituições de ensino e pesquisa localizadas no Estado da Bahia para submeter suas solicitações de apoio à publicação científica e/ou tecnológica. O orçamento individual por proposta tem o limite máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Para apresentação das propostas, o proponente deve preencher (ou atualizar) os formulários do cadastro on-line da Fapesb, do Currículo na Plataforma Lattes e on-line de solicitação de apoio à publicação científica.

O edital voltado para a Organização de Eventos Científicos e/ou Tecnológicos visa apoiar, parcial ou integralmente, a organização de evento de reconhecida relevância científica e/ou tecnológica para o Estado da Bahia, coordenada por pesquisadores vinculados a universidades, instituições de ensino superior, centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, associações ou sociedades científicas localizados na Bahia. Entre os itens apoiados figuram material gráfico, passagens aéreas, rodoviárias ou marítimas, hospedagem, aluguel de veículos e serviços de terceiros (pessoas jurídicas).

O Apoio à Participação de Eventos Científicos e/ou tecnológicos em Território Nacional objetiva  incentivar a participação de membros da comunidade científico-tecnológica, vinculados às instituições de ensino superior e/ou pesquisa localizadas no Estado da Bahia, em eventos científicos e/ou tecnológicos realizados em território nacional, exclusivamente para apresentação de trabalhos de sua autoria. O edital vai contemplar também o fornecimento de passagens áreas para eventos do gênero no exterior. Maiores informações podem ser obtidas no Portal da Fundação (www.fapesb.ba.gov.br), nos telefones (71) 3116-7675/7666/7647 e no e-mail nar@fapesb.ba.gov.br .

22 de jan. de 2011

2º Edital de Pesquisa – A Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) torna pública a seleção de projetos de pesquisa sobre a preservação do Patrimônio Cultural no Brasil. A seleção visa ao apoio e fomento de pesquisas nessa área do conhecimento por meio da concessão de bolsas a pesquisadores. O objetivo da seleção consiste em apoiar pessoas físicas a desenvolverem pesquisas sobre a ações e políticas de preservação do Patrimônio Cultural no Brasil. Para mais informações, vide edital em anexo.

Projetos culturais via renúncia fiscal

O mecanismo de incentivos fiscais da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet) é uma forma de estimular o apoio da iniciativa privada ao setor cultural. O proponente apresenta uma proposta cultural ao Ministério da Cultura (MinC) e, caso seja aprovada, é autorizado a captar recursos junto a pessoas físicas pagadoras de Imposto de Renda (IR) ou empresas tributadas com base no lucro real visando à execução do projeto. 
Os incentivadores que apoiarem o projeto poderão ter o total ou parte do valor desembolsado deduzido do imposto devido, dentro dos percentuais permitidos pela legislação tributária. Para empresas, até 4% do imposto devido; para pessoas físicas, até 6% do imposto devido.
A dedução concorre com outros incentivos fiscais federais, sem, contudo, estabelecer limites específicos, o que poderá ser aplicado em sua totalidade no incentivo à cultura. A opção é do contribuinte.
Apresentação de propostas
De acordo com o art. 5° da Instrução Normativa (IN) nº 01 de 05/10/10, as propostas culturais devem ser apresentadas entre 1º de fevereiro e 30 de novembro de cada ano. Podem apresentar propostas pelo mecanismo de incentivo fiscal pessoas físicas com atuação na área cultural (artistas, produtores culturais, técnicos da área cultural etc.); pessoas jurídicas públicas de natureza cultural da administração indireta (autarquias, fundações culturais etc.); e pessoas jurídicas privadas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos (empresas, cooperativas, fundações, ONG’s, Organizações Culturais etc.).
Proponentes pessoas físicas poderão ter até 4 projetos em tramitação no MinC, sendo que o somatório desses projetos não pode ultrapassar a mil salários mínimos, exceto nos casos de restauração/recuperação de bens de valor cultural reconhecido pela área técnica competente do Ministério ou por quem este delegar.
Já proponentes pessoas jurídicas poderão ter até 20 projetos em tramitação no MinC, ressalvando à Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) a análise da capacidade de execução do proponente e respeitando os limites de projetos por área cultural:
1. Artes Visuais – 15 projetos;
2. Artes Cênicas – 12 projetos;
3. Artes Integradas – 15 projetos;
4. Audiovisual – 8 projetos limitados a 2 por segmento da área;
5. Humanidades – 20 projetos;
6. Música – 20 projetos; e
7. Patrimônio – 10 projetos.
Cadastramento de propostas
1° passo - Cadastramento de usuário do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura – SalicWeb,disponível no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br)
2° passo - Preenchimento dos formulários disponibilizados no SalicWeb e anexação em meio digital (PDF) de documentação obrigatória, de acordo com o objeto da proposta.
3° passo – Enviar a proposta via SaliWeb para análise pelo pareceristas do Ministério da Cultura.
Importante
- Sugerimos aos proponentes que não trabalhem simultaneamente com mais de uma janela do Sistema em aberto.
- O tamanho dos arquivos em PDF que serão anexados ao ambiente virtual deverão ser inferiores à 10MB.
Documentação e informações necessárias 
O art. 7º da IN n°1 de 05/10/10 define quais documentos e informações mínimas devem ser anexados em meio digital (PDF) ou inseridos em forma de texto nos campos correspondentes no Sistema SalicWeb, quando da apresentação da proposta. Confira na Instrução Normativa (IN) nº 01 de 05/10/10
Tramitação da proposta no Ministério da Cultura
  
No SalicWeb, o proponente poderá acompanhar a tramitação da proposta por meio do Espaço do Proponente.
Leituras recomendadas:
Também é importante que o proponente esteja sempre atualizado com as informações disponibilizadas no site do Ministério da Cultura www.cultura.gov.br
Mais informaçõesDivisão de Atendimento ao Proponente
Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic)
Horário: segunda a sexta, das 9h às 17h
Tel: (61) 2024-2082
E-mail: fomento@cultura.gov.br

13 de jan. de 2011

Edital de Cinema da Petrobras recebe inscrições até 21 de janeiro

Estão abertas até o dia 21 de janeiro as inscrições nas áreas de festivais de cinema e difusão de longa-metragem no Programa Petrobras Cultural 2011. Serão aceitas as inscrições de festivais e mostras brasileiras que se realizem no território nacional entre junho de 2011 e maio de 2012.
Em difusão de longa-metragem, serão aceitos filmes de produção independente inéditos em salas de cinema, propostos por empresas brasileiras de distribuição cinematográfica, previamente inscritos em Lei Federal de Incentivo à Cultura. A empresa investirá R$ 3 milhões em cada uma dessas áreas.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais lança mais dois editais

O ano começou com muitas opções para os clientes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). No primeiro dia útil do ano, a Fundação lançou um pacote com seis editais em diferentes modalidades. Agora, lança mais dois: o edital 07/2011 - Apoio a Projetos de Extensão em Interface com a Pesquisa; e o edital 08/2011 - Programa Santos Dumont. 

O edital 07/2011 tem como proposta transformar a realidade social a partir da integração entre universidade e comunidade. Neste ano, serão destinados R$ 2 milhões às propostas aprovadas, o dobro do oferecido no ano anterior. Segundo o presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, o aumento dos recursos se deve à grande demanda apresentada nas edições anteriores. 

A modalidade foi lançada de forma pioneira no Brasil em 2007, a fim de fortalecer a ação transformadora da pesquisa sobre os problemas sociais e estabelecer uma relação dialógica entre pesquisadores e sociedade. Os projetos abrangem diversas áreas sociais, como saúde, educação ambiental, cultura, lazer, segurança pública, agricultura familiar, entre outras. Os trabalhos submetidos devem ser desenvolvidos por grupos extensionistas de pesquisa, formados por pesquisadores de uma ou mais instituições, reunidos por uma linha de pesquisa multidisciplinar integrada à extensão universitária.

O prazo final para encaminhamento das propostas é 18 de abril. Elas devem ser apresentadas no formato eletrônico, por meio do sistema AgilFap.

Santos Dumont
O Projeto Santos Dumont tem o objetivo de propiciar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços com inovação tecnológica, estimulando o espírito empreendedor de alunos da graduação. O projeto piloto envolveu alunos dos cursos de Engenharia Elétrica da PUC Minas, da UFMG e do Cefet. Agora, por meio do edital 08/11, qualquer instituição de ciência e tecnologia pode participar. O edital também irá financiar a participação de equipes discentes em competições tecnológicas de caráter educacional.

Ao todo, serão R$ 500 mil para as propostas aprovadas, sendo que cada uma não pode ultrapassar o valor de R$ 25 mil. Os interessados têm até o dia 25 de abril para encaminhar as propostas, também pelo sistema AgilFap.

Dúvidas sobre os editais podem ser esclarecidas com a Central de Informações da Fapemig pelo e-mailci@fapemig.br.

11 de jan. de 2011

Chuva em São Paulo e o Meio Ambiente

É lamentável observar o desrespeito que os humanos, e em especial as autoridades, demonstram utilizar nas práticas diárias com relação a natureza e os seus ecossistemas. Veja a marginal Tietê! No lugar da necessária e natural mata ciliar, da harmonia do canto dos pássaros e da curiosidade em observar os animais, encontra-se asfalto e milhões de automóveis. Em córregos menores, no lugar dos peixes, lixo e mais lixo. 

Para acontecer mudanças positivas em relação a natureza, não teremos status diferentes uns dos outros. Não importará o seu sexo, sua religião, qualificação, muito menos seu partido político. Importará a sua atitude pessoal, sendo você rico ou pobre, branco ou preto, cristão, muçulmano ou ateu. Importará a forma que você cuidará do seu lixo, dos seus hábito de consumo, alimentação e transporte. Nesse momento será essencial identificar o quanto você respeita a natureza e acredita na sustentabilidade das futuras gerações.

10 de jan. de 2011

Fhidro já beneficiou 102 projetos no Estado de Minas Gerais

Desde a abertura do Fundo para recebimento e análise de projetos, em 2006, até agora foram aprovados 102 projetos que visam à melhoria da qualidade das águas no Estado, totalizando um investimento de R$ 187.683.506,98. Destes, seis foram aprovados neste ano de 2010. Dados do Fhidro mostram que dos projetos aprovados 57 são provenientes da bacia do São Francisco, 16 do rio Grande, 10 do rio Doce, cinco do Jequitinhonha, dois do Paraíba do Sul, um do Pardo, um do Leste, um do Paranaíba e nove projetos de abrangência estadual.

As instituições interessadas nos recursos do Fhidro poderão cadastrar as propostas no site do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), no link “Sistema de Cadastramento de Projetos do Fhidro”, no período divulgado no edital de cada ano. Após o cadastro, o proponente tem até dez dias para encaminhar os documentos listados no site para a Secretaria Executiva do Fundo, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, Edifício Minas, 2º andar, bairro Serra Verde, Belo Horizonte - CEP: 30.630-900.

O assessor da Coordenadoria Geral do Fhidro, Carlos Alexandrino dos Santos, alerta que as propostas devem ser aprovadas previamente pelos comitês das bacias hidrográficas onde serão implantadas, antes de serem encaminhadas ao Igam. “Podem solicitar os recursos do Fundo, prefeituras mineiras, órgãos e entidades do Poder Público Estadual, concessionárias de saneamento, consórcios intermunicipais e organizações não governamentais”, enumera.

Os recursos podem ser utilizados na modalidade não reembolsável, ou seja, o proponente não restituirá o valor recebido, mas deve oferecer contrapartida de no mínimo 10%, e na modalidade reembolsável, na qual o proponente tem a obrigação de restituir o valor financiado, como num empréstimo, além de apresentar a contrapartida no valor de no mínimo 20%.

Fundo



O Fhidro é um Fundo Público Estadual de Minas Gerais que tem por objetivo dar suporte financeiro a projetos e programas que promovam a racionalização do uso da água e a melhoria dos cursos d’água. Criado em 1999, o Fundo foi regulamentado em 2006 pelo Decreto 44.314 e pela resolução 542 da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, posteriormente revogada pela Resolução Conjunta Semad/Igam 813.
O Fundo é subsidiado pelo orçamento do Estado, pela transferência de fundos federais, por retornos de encargos e valor principal de financiamentos do próprio Fundo e, principalmente, pela cota de 50% destinada ao Estado a título de compensação financeira por áreas inundadas por reservatórios para a geração de energia elétrica, entre outras fontes.