28 de nov. de 2009

VOLUNTARIADO


Lei Federal nº 9608 de 18/02/98

Esta lei, de forma simples, mas eficaz, veio proporcionar maior segurança para
o trabalho voluntário. Basta que a associação e o voluntário assinem juntos o “Termo de Voluntariado”, em que fique claro que o serviço prestado é voluntário
e em quais condições será exercido. Isto para que não existam vínculos ou
obrigações empregatícias e trabalhistas.

É sempre bom lembrar que trabalho voluntário não é estágio, não podendo,
portanto, ser certificado como tal. No entanto, é inegável que para o recém formado
trata-se de uma oportunidade de adquirir prática no seu campo
profissional e pode ser citado no currículo, como experiência.

Resumindo, o serviço voluntário deve obedecer às características:

• Ser voluntário, não sendo, portanto, imposto ou exigido como contrapartida
algum benefício.
• Ser gratuito.
• Ser prestado por indivíduo isoladamente.
• Ser prestado para associação de fins não-econômicos.

ATENÇÃO
A lei autorizou o reembolso de despesas realizadas pelo voluntário,
no exercício de sua função, porém não pode ser confundido com
ajuda de custo ou bolsa-auxílio. Esse reembolso deve ser aprovado
pelo responsável da associação e devidamente comprovado.
Dúvidas deverão ser esclarecidas nos Centros de Voluntariado
espalhados pelo país.

Veja também: Modelo de Termo de Adesão ao Serviço Voluntário

Fonte: Fundação ACESITA

Doações de pessoas físicas com dedução Imposto de Renda


Por Juliana Amaral Toledo e Michelle Mühringer

Somente poderão ser dedutíveis do Imposto de Renda as instituições registradas no Estatuto da Criança e Adolescente - contribuições aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Verifique no recibo se a entidade está ligada a esses órgãos, caso negativo, a doação não poderá ser considerada despesa dedutível.

Saiba mais em http://terceirosetoremfoco.blogspot.com/2010/09/saiba-como-destinar-seu-imposto-de.html

Um breve guia prático para doações de pessoas jurídicas Destinação de recursos para o terceiro setor requer atenção.


Por Juliana Amaral Toledo e Michelle Mühringer

A pessoa jurídica deposita o recurso na conta bancária da entidade sem fins lucrativos, não importando o foco de atuação da mesma. Recomenda-se a assinatura de um termo que comprove a operação, bem como os fins a que se destinam os valores.

Caso a beneficiária seja qualificada como OCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, como entidade de Utilidade Pública Federal ou sirva desinteressadamente à comunidade ou aos trabalhadores, poderá haver dedução do valor doado, a ser abatido do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL) devido pela pessoa jurídica doadora, até o limite de 2% do lucro operacional da mesma – desde que esta seja tributada em regime de lucro real. Neste caso, a receptora da doação deverá fornecer à doadora uma declaração no modelo da Instrução Normativa 87/96 da Secretaria da Receita Federal.

Caso seja feita doação para uma entidade que seja isenta ou imune ao ITCMD – Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos, é necessário que conste no documento que comprove a doação o valor doado e o fundamento legal da isenção ou imunidade. Esta disposição evita transtornos para a receptora, já que é desta última a obrigação de recolher o tributo.

Se a pessoa jurídica decidir patrocinar ou doar para um projeto na área da cultura, poderá utilizar a Lei Rouanet. O projeto precisa ter sido aprovado pelo Pronac – Programa Nacional de Apoio à Cultura e regularizado pela CNIC – Comissão Nacional de Incentivos Culturais. Tratando-se de doação, poderá haver do IR, desde que não seja ultrapassado os 4% do valor devido – a porcentagem que pode ser deduzida depende do tipo do projeto escolhido. Por isso, é necessário verificar as especificidades da legislação pertinente.

A pessoa jurídica poderá destinar recursos para os Fundos da Criança e do Adolescente municipais, estaduais e federais. Cada fundo é gerido por um conselho formado por representantes do poder público e da sociedade civil.

O Doador deve comunicar-se com o conselho escolhido e pedir instruções de repasse.

Cabe finalizar com um importante lembrete. Reduzir a termo, emitir recibo e documentar as doações recebidas contribuem para a transparência e continuidade da relação entre doador e beneficiário. Além disso, em se tratando de entidade de educação ou de assistência social, a devida escrituração e documentação de receitas e despesas é imprescindível para usufruto das imunidades sobre renda, patrimônio e serviços descritas no artigo 150, inciso VI(c), da Constituição.

27 de nov. de 2009

Promotores criticam falta de fiscalização do terceiro setor

26 de novembro de 2009 • 15h31 • atualizado às 15h52

O governo destina, a cada ano, R$ 9 bilhões para 200 mil entidades do chamado terceiro setor organizações sociais (OS), organizações da sociedade civil de interesse público (Ossip) e organizações não governamentais (ONGs). A informação foi dada hoje (26) pela promotora da Justiça do estado da Bahia Rita Coutinho, ao participar do 2º Congresso Brasileiro de Direito Público.

O encontro discute, desde ontem (24), em Salvador, o anteprojeto preparado por uma comissão de juristas com propostas para um novo modelo de administração pública no Brasil.

Segundo a promotora, grande parte desses recursos públicos está sendo desviada para o que classificou de "uso fraudulento, inclusive para o Poder Público fugir da lei da responsabilidade fiscal, não realizar concurso público e praticar atos de corrupção".

O procurador da Justiça aposentado José dos Santos Carvalho, que falou em seguida, ressaltou que, desde 1992, o governo repassou R$ 2,5 bilhões para as ONGs, "sem saber de fato onde eles foram aplicados, porque não existe fiscalização". Em tom de ironia, ele disse que estranha o crescente número de entidades do terceiro setor que vêm sendo criadas no país. E completou: "Há muita cidadania para meu gosto."

Ao comentar o grande número de entidades do terceiro setor existentes no Brasil, a promotora Rita Coutinho, que seguiu a mesma linha de raciocínio em uma das três palestras feitas nesta manhã durante o congresso, alertou para o risco de todo o sistema ser desacreditado. "Receio que tenha virado uma grande ''pilantropia''.".

A promotora fez algumas ressalvas ao detalhar o anteprojeto em discussão, chamando a atenção para uma das normas previstas, a que trata do "chamamento público" para escolha das "entidades colaboradoras". Rita disse que não viu no texto exigências como saber o tempo mínimo de funcionamento que a entidade interessada deve ter antes de assinar convênio com o Poder Público, nem informações sobre o quadro técnico e a gestão financeira a ser aplicada.

Sobre o novo nome a ser dado às entidades do terceiro setor, "entes de colaboração", a procuradora explicou que a mudança deve-se à necessidade de separá-las das entidades paraestatais, formadas pelas organizações sociais autônomas, na parte privada, e pelas corporações profissionais, como os sindicatos, na parte pública. "Falta também colocar por escrito que, ao assinar o contrato, elas aceitam adotar os princípios de moralidade, impessoalidade e transparência", completou Rita.

José dos Santos disse temer que algumas prefeituras de pequenos municípios não tenham condições de realizar o chamamento público para escolha das entidades, por falta de clareza das normas do anteprojeto em discussão. "A administração pública no Brasil, do jeito que está, é incapaz, incompetente ou movida por interesses antiéticos", concluiu o procurador aposentado.

Em uma das palestras de ontem (25), o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Marcelo Viana Estevão, disse que atualmente 50% dos servidores públicos estão concentrados na área municipal, 35% na estadual e apenas 15% na federal. Estevão informou que o governo está lançando a Carta de Serviços ao Cidadão, que será uma espécie de "pesquisa sobre a satisfação do cidadão para que se possa ter uma agenda de melhoria na gestão do atendimento público."

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4123880-EI306,00-Promotores+criticam+falta+de+fiscalizacao+do+terceiro+setor.html

26 de nov. de 2009

A rica expressão do associativismo brasileiro

Sobre o lançamento da FASFIL (IBGE / IPEA / ABONG e GIFE)

No último dia 7 de agosto, foi lançado o segundo suplemento sobre as Fundações e Associações Privadas Sem Fins Lucrativos no Brasil, pesquisa desenvolvida a partir da parceria entre IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Instituto de Pesquisa Econômicas e Aplicadas - IPEA, a Associação Brasileira de ONGs – ABONG e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – GIFE.

Com base em dados do Cadastro de Empresas – CEMPRE de 2005, a pesquisa demonstra que existem hoje no Brasil 338 mil organizações sem fins lucrativos divididas em cinco catregorias: 1. que são privadas, não integram o aparelho do Estado; 2. que não distribuem eventuais excedentes; 3. que são voluntárias; 4. que possuem capacidade de autogestão; e, 5. que são institucionalizadas.

O crescimento do número de organizações, bem como sua diversificação, são reflexos da democracia brasileira, mas o resultado da pesquisa demanda um olhar atento sobre suas especificidades e não pode ser considerado bom ou ruim a priori. Além disso, é preciso considerar o alto nível de precariedade deste crescimento, considerando hoje as frágeis formas de financiamento dos trabalhos destas organizações.

Dentre várias informações trazidas à cena pelo levantamento, algumas são particularmente interessantes:

1. A pesquisa demonstra a heterogeneidade do associativismo brasileiro, explicitando o quanto esse universo é amplo e complexo. Assim, podemos ver que não existem 338 mil ONGs, na acepção destas como entidades de defesa de direitos e nem do terceiro setor, como são referidas as do campo da filantropia empresarial. Esses conceitos são políticos, sem rebatimento jurídico e esse universo amplo engloba também essas organizações, mas não se limita as mesmas;

2. Existe uma extrema desigualdade entre essas organizações, e, ao contrário de um recorrente “mito”, o associativismo não é uma “forma fácil de enriquecer”. A média salarial nessas entidades é baixa, cerca de 3,8 salários mínimos por mês. Além disso, as organizações empregam em torno de 1,7 milhão de trabalhadores(as) assalariados(as), mas há, de fato, muito trabalho voluntário, militante e precarizado. As que mais empregam são aquelas que trabalham nas áreas da saúde e da educação, sendo que cerca de 70% empregam um milhão de pessoas, e o restante se distribui em 30%, consideradas de pequeno porte;

3. A distribuição regional, ainda que avaliada em proporção à população das regiões, na pesquisa, demonstra, em relação a 2002, um crescimento de organizações no Nordeste e afirma o alto percentual de associativismo da região Sul, já com tradição nesse sentido. O Sudeste é a região que mais apresenta organizações sem fins lucrativos;

4. A pesquisa aponta para um crescimento das entidades classificadas como de “defesa de direitos e de interesses dos cidadãos”, mas vale desmembrar essa informação para reconhecer o crescimento também de entidades corporativas patronais, de defesa de interesses de classe;

5. Há um percentual de entidades situadas na área de assistência social que, em relação a 2002, não sofre aumento significativo, porém cabe considerar que muitas não se enquadram exatamente nas atribuições de assistência social do Ministério de Desenvolvimento Social – MDS;

6. As entidades são relativamente novas, tendo uma média de 12 anos de existência. A pesquisa não aborda a “mortalidade” delas e seria um aspecto interessante a se levantar para avaliar a sustentabilidade. As que de fato demonstram maior longevidade são as que trabalham com saúde, em especial hospitais. Isso é relevante para entender a sustentabilidade em termos das relações com o Estado brasileiro, no acesso a isenções e imunidades fiscais;

7. Há também um crescimento significativo do grupo de organizações ligadas ao grupamento de religião, demonstrando a forte natureza confessional do associativismo;

8. Por outro lado, há de se olhar para o crescimento do agrupamento de cultura e recreação, que pode ser analisado tanto pela proliferação de atividades de caráter assistencial e mesmo assistencialista, quanto de novas formas associativas a partir da cultura;

Nesse sentido, a ABONG acredita ser de fundamental importância o lançamento dessa pesquisa, em momento de tanta evidência do que genericamente é intitulado de “ONG” no Brasil.

Esperamos, através do produto dessa profícua parceria, contribuir para um maior entendimento sobre esse amplo universo e um melhor conhecimento sobre o associativismo e sua contribuição para a democracia brasileira.

Veja o release de divulgação da pesquisa elaborado pelo IBGE.
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1205&id_pagina=1

Veja a pesquisa na íntegra e faça o download
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/fasfil/2005/

Eletrobrás recebe projetos esportivos e culturais para patrocínio

A Eletrobrás recebe anualmente propostas de projetos esportivos e culturais para a concessão de patrocínios. Para receber o benefício é importante que os projetos estejam aprovados nas Leis de Incentivo.

Na área esportiva os patrocínios se destinam a projetos de natureza esportiva e de responsabilidade social. Já na área cultural, o Programa beneficia as áreas de artes cênicas, música, audiovisual, patrimônio, artes plásticas, artes populares, artes gráficas e educação.

Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Ficamos na torcida pelo seu sucesso.
Equipe Lei de Patrocínio

O que é mais importante: experiência ou títulos acadêmicos?

25 de novembro de 2009 às 00:10
Por Equipe InfoMoney

"Há habilidades que não se aprendem na escola. Os jovens precisam ter contato com profissionais que estejam no mercado, ouvi-los e conhecer sua experiência", ressaltou Gehringer.

Especialização

De acordo com o consultor, o crescimento do número de faculdades facilitou o acesso das pessoas ao Ensino Superior. Esta popularização da graduação fez com que os estudantes buscassem ampliar seus conhecimentos, por meio da pós-graduação e do mestrado. Porém, ele ressaltou que "uma tonelada de estudos não compensa um quilo de experiência".

Outro ponto ressaltado por ele é o aumento da exigência das empresas na qualificação dos profissionais na hora do preenchimento das vagas.

Exemplo disso é a contratação de caixas de banco. Na década de 1970, eles deveriam ter como pré-requisito somente o Ensino Fundamental, enquanto hoje é exigido curso superior completo e conhecimentos de inglês e informática.

Estágios

A maneira mais fácil de o jovem ganhar experiência no mercado de trabalho é por meio do estágio. "Esse aprendizado é vital para o desenvolvimento das pessoas, empresas e do País", afirmou o diretor-geral do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), Paulo Afonso Ferreira.

Para o jornalista Gilberto Dimenstein, os estagiários são responsáveis por manter as companhias aprendendo continuamente.

"O estágio não é um favor do empresário para o estudante. Muito pelo contrário: são os alunos que prestam um favor para a empresa", explicou, segundo a Agência CNI.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/o_que_e_mais_importante_experiencia_ou_titulos_academicos/28039

Nova sede da Casa do Adolescente

Anfiteatro de Adobe e Teto Vivo

Foram disponbilizadas na internet as imagens arquitetônicas em terceira dimensão da nova sede da Casa do Adolescente - O Espaço Vida - que iniciará a sua construção no início deste próximo ano.

O Espaço Vida será um centro de referência ambiental e em atenção integral a saúde da criança, do adolescente, do jovem e suas famílias. Contará também com atividades culturais, esportivas e ações socioambientais e educativas. Localizado no Bairro Padre Eustáquio, possui uma área de 20.000 m2, à margem do Rio Itabirito.

O projeto arquitetônico prevê o uso de técnicas de bioconstrução, adotando sistemas que geram baixo impacto ambiental e o maior aproveitamento possível dos recursos locais.

Para vizualizar as imagens acesse: http://www.casadoadolescente.blogspot.com/

24 de nov. de 2009

Enfoque Sistêmico - Gestão de Parcerias


Segundo Barreira (2009) as Organizações estão atuando em um ambiente em que a sociedade civil, as Organizações de Capital Privado e poder público, estão sendo chamadas a colaborar de forma crescente a estruturar parcerias na busca pelo desenvolvimento de todos. Com alianças estratégicas, as Organizações podem desenvolver ações coordenadas que atendam a seus objetivos mutuos (LEWIS, 1992).

As alianças estratégicas, podem envolver todos os setores, gerando forças nas esferas públicas, para lidar com Governantes e orgãos públicos; e na esfera economica, na busca por parceiros que disponibilizem recursos materias, economicos e humanos.

Segundo Lewis (1992) quando a relação de parcerias é constituida de forma estratégica, com o objetivo de alcançar interesses mútuos, ela auxilia as instituições a ultrapassarem barreiras complexas existentes em todos os contextos organizacionais. Entretanto, nessas alianças, os riscos incluem a eficácia com a qual as Organizações irão trabalhar.

Quando se aborda alianças estratégicas, emergem a seguinte indagação entre os gestores: como manter uma aliança sustentável sem perder o foco e a identidade? Na parceria com o Estado, as Organizações do terceiro setor, devem estar atentas para não se tornarem prestadoras de serviços, perdendo sua total autonomia, desviando seu foco e atuando de forma contrária a sua missão, a sua visão e ao campo de atuação. Na parceria com o setor privado não é diferente, podem ocorrer perda de foco na atuação e na identidade (LEWIS, 1992).

Barreira (2009) salienta que parceria é uma arte, desenvolvê-la requer habilidades, competências e muita ação. É necessário ouvir e edentificar lacunas que podem ser trabalhadas de forma sinérgica na busca pela maximização dos resultados. A capacidade de desenvolver e administar parcerias nas Organizações é um fator estratégico no contexto atual.

Referências
BARREIRA, Carmen. Uma questão para pensar: parcerias e alianças estratégicas. Disponível em:. Acesso em 07 Maio 2009.

LEWIS, Jordan D. Alianças Estratégicas: estruturando e administrando parcerias para o aumento da lucratividade. São Paulo: Pioneira, 1992.

SANTOS, Iber de Souza Pancrácio dos; Félix, Rodrigo Gonçalves de Almeida; Carvalho, Tiago Davi Lage. Gestão para a Sustentabilidade do terceiro setor: um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito-MG. Orientadores: Profa. Denise Capuchinho Nonatos Prof. Tarcísio Cláudio Teles Passos. Itabirito, 2009. 70 f. Projeto Empresarial (Trabalho de Conclusão de Curso) – Faculdade de Administração de Itabirito, 2009.

23 de nov. de 2009

6º Encontro Nacional do Terceiro Setor - MG


Sustentabilidade é cada vez mais abordada em entrevistas de emprego


23 de novembro de 2009 às 00:08

Por Equipe InfoMoney

Se você não sabe exatamente o que dizer em uma entrevista de emprego, preste atenção a esta dica: os recrutadores costumam fazer perguntas a respeito de suas principais conquistas, desafios, quais as empresas pelas quais você passou, formação acadêmica e conhecimento de idiomas.

Apesar de as perguntas serem essas, existe uma novidade: o tema sustentabilidade está se tornando foco em muitas entrevistas.

"As empresas estão cada vez mais interessadas em entender como o candidato enxerga a sustentabilidade em suas mais diversas formas: ambiental, financeira, de imagem e do negócio", afirma o líder das divisões de Negócios Hays Procurement e Hays Logistics, Rodrigo Soares.

A Hays, por exemplo, aborda o tema em 20% das entrevistas que realiza. Os especialistas abordam o compromisso do candidato com o desenvolvimento de processos e de fornecedores no médio e longo prazos. O impacto ambiental faz parte do assunto, mas não é só isso. "Queremos entender se a atuação do seu trabalho é ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita", disse Soares.

Por dentro do assunto

A tendência é que o número de entrevistas de empregos que abordam a questão da sustentabilidade cresça e os candidatos devem estar preparados para isso.

Mesmo que você não tenha experiência com a questão da sustentabilidade e, apesar deste tema não ser ainda tão abordado durante uma entrevista na maioria das empresas, é importante que o profissional procure saber mais sobre o assunto.

De acordo com Soares, a questão é um caminho sem volta, e ter um posicionamento sobre o assunto é fundamental para qualquer profissional hoje em dia.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/sustentabilidade_e_cada_vez_mais_abordada_em_entrevistas_de_emprego/27957

Modelo de Termo de Adesão ao Serviço Voluntário

TERMO DE ADESÃO A SERVIÇO VOLUNTÁRIO


Rodrigo Gonçalves de Almeida Félix, Brasileiro, Solteiro, Administrador, portador da CI _____________ e do CPF ________________________, residente e domiciliado na Rua ______________________________________________, Nº. ________, Bairro _______________________________ em Itabirito, Minas Gerais, doravante chamado de VOLUNTÁRIO e ASSOCIAÇÃO [NOME DA ASSOCIAÇÃO], [CNPJ], situada na [NOME DA RUA] Nº. , Bairro, Cidade, Estado], doravante chamada de organização, nos termos da lei Nº. 9.608 de 18 de fevereiro de 1998 – “Lei do Voluntariado” -, resolvem firmar o presente TERMO DE ADESÃO, com as seguintes cláusulas e condições:

1ª) O objeto da prestação de serviço é o atendimento [especificar com clareza] na área de _______________________, nas dependências da organização, que funciona no mesmo endereço dela, por ________ horas diárias (semanais ou mensais), no período da (manhã, tarde ou noite) entre [X e Y horas], conforme for estabelecido pela administração da entidade, dentro da capacitação do voluntário.

2ª) Os signatários têm conhecimento de prestação de serviços ora proposta não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.

3ª) Eventuais despesas com [alimentação, deslocamento, etc] do voluntário serão ressarcidas pela organização, mediante comprovação de tais gastos e expressa autorização do presidente da instituição beneficiária.

4ª) O presente termo vigora por prazo indeterminado, podendo qualquer das partes rescindi-lo a qualquer tempo, sem qualquer ônus e independentemente de prévia comunicação.

O presente termo vai assinado pelo voluntário, pelo representante legal da organização e por duas testemunhas, e será registrado no cartório de notas da entidade.

[Cidade e data ], _____ de _____________________ de ______.

____________________________
[Nome completo do voluntário]
Voluntário
________________________
[Nome completo do presidente]
Presidente

Testemunhas: ______________________________

22 de nov. de 2009

Plástico biodegradável é feito de milho


Professor do MIT abre fábrica de bioplástico – material que é degradado na natureza e pode ser produzido a partir do milho.

De acordo com Anthony Sinksey, do Massachusetts Institute of Technology, mais de 113 milhões de toneladas de plástico são produzidos no mundo por ano. O problema não está somente na fabricação, mas na poluição gerada com o descarte do material.


Muito do plástico produzido vai parar nos oceanos, onde ele nunca se decompõe: só é quebrado em minúsculas partículas.

Como resultado de um trabalho de mais de 25 anos, no mês que vem o professor Sinksey e seu antigo aluno Oliver Peoples irão abrir a fábrica Metabolix, que usa tecnologia patenteada do MIT para fazer plástico de milho. A fábrica pretende produzir anualmente 50 mil toneladas de bioplástico, que será degradado no solo ou oceano.

Isso é apenas 1% do que somente os Estados Unidos produzem, mas espera-se que a indústria tenha potencial de crescimento. Segundo os cientistas, o mercado global de polímeros biodegradáveis gira em torno de 259 mil toneladas por ano, e deve dobrar até 2012.

O projeto teve início quando Peoples começou a seqüenciar o gene da bactéria R. eutropha no laboratório de Sinskey.

Esse gene codifica uma enzima que permite à bactéria produzir polihidroxialcanoato (PHA) — uma forma natural de poliéster. Ela precisa apenas de luz do sol, água e uma fonte de carbono para sintetizar o material que utiliza para armazenar carbono e energia.

A ideia, a partir dessa descoberta, era aumentar a capacidade de produção da bactéria para que ela pudesse ser usada para fins comerciais. Em 1994 eles fundaram a Metabolix e utilizam desde então as patentes do gene sintetizador de PHA, tentando viabilizar a produção em larga escala.

No processo de engenharia metabólica desenvolvido por eles, diferentes genes de diferentes bactérias são incorporados na espécie E. coli, criando uma raça que produz PHA em níveis muito maiores que em bactérias naturais.

A nova fábrica em Clinton, Iowa, usa milho como ponto de partida para as bactérias, mas ela também pode funcionar com outros materiais, como celulose, óleo vegetal e cana de açúcar.

O uso de materiais agrícolas ajuda a reduzir a quantidade de petróleo utilizada para fazer plásticos tradicionais. Atualmente, segundo os pesquisadores, são necessários dois milhões de barris de petróleo por dia para fabricar plásticos.

Fonte: http://blog.eco4planet.com/2009/11/plastico-biodegradavel-e-feito-de-milho/

20 de nov. de 2009

UNIFEM abre edital de ensaios sobre a luta contra o racismo das mulheres das América Latina e Caribe. Até 15 de dezembro

Incentivar a produção de conhecimento e reflexão sobre racismo e as diversas discriminações contra as mulheres negras e indígenas na América Latina e Caribe. Essa é a contribuição do Programa Gênero, Raça e Etnia, desenvolvido pelo UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), através do primeiro concurso regional de ensaios de pesquisa "A luta contra o racismo a partir das mulheres na América Latina e Caribe". A chamada de textos visa estimular e divulgar pesquisas escritas em Português e Espanhol, partindo da reflexão, análise e proposta de incidência política feminista na luta contra o racismo cujo impacto é diferenciado na vida de mulheres negras e indígenas. Os textos deverão ser enviados até 15 de dezembro deste ano e serão publicados na série Cadernos de Diálogos, editada pelo UNIFEM Brasil e Cone Sul.

"Nosso objetivo é impulsionar a introdução da luta contra o racismo e as diferentes formas de discriminação e exclusão social nas agendas políticas feministas da América Latina. A desconstrução do racismo é tarefa de toda a sociedade e não somente de mulheres negras e indígenas", explica Maria Inês Barbosa, coordenadora do programa regional de Gênero, Raça e Etnia, desenvolvido no Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai.

O edital estabelece três eixos de abordagem: representações, discursos e políticas de identidades; agendas feministas na América Latina e Caribe e a luta contra o racismo; e estratégias, identidades e discursos políticos das organizações e/ou movimentos sociais de mulheres e as distintas expressões feministas das mulheres negras e indígenas. O concurso tem caráter plural e não privilegia nenhuma teoria em particular. Os três melhores ensaios serão premiados com publicação na série Cadernos de Diálogos e receberão valores em dinheiro: primeiro lugar US$ 2.300, segundo lugar US$ 1.700 e terceiro lugar US$ 1.000. Os textos devem seguir as normas técnicas de apresentação científica e serem enviados pelo correio postal sem identificação de autoria.

Edital: http://www.geledes.org.br/attachments/2425_concurso%20regional%20de%20ensayos%20de%20investigacao.pdf

Fonte: http://captacao.org/recursos/editais-e-concursos/

BrazilFoundation promove seleção anual de projetos pelo oitavo ano consecutivo. Até 15/12.


O Programa de Seleção de Projetos da BrazilFoundation identifica e apóia as iniciativas de pequenas e médias organizações da sociedade civil sem fins lucrativos em todo o Brasil.

O objetivo da seleção é identificar projetos atuantes nas áreas de Educação, Saúde, Direitos Humanos, Cidadania e Cultura, com potencial de transformar a realidade social. Em particular, a fundação busca projetos com soluções criativas e efetivas, que possam se tornar referência e com capacidade de influenciar políticas públicas, a longo prazo.

A BrazilFoundation inicia o processo de seleção com a divulgação de um edital contendo os critérios de seleção e um formulário padrão. As propostas recebidas até 15 de dezembro passam por duas etapas de leituras por analistas diferenciados. Seus pareceres são discutidos em reunião conjunta onde são definidos os finalistas. Esta lista é apresentada à diretoria para apreciação e os finalistas são visitados, permitindo aos analistas formular pareceres contextualizados de cada projeto finalista. Após a visita, numa reunião final são determinados os projetos que serão apoiados. As organizações apoiadas recebem R$ 25 mil em duas parcelas ao longo de um ano.

Em seis anos de atuação, a fundação já recebeu mais de cinco mil propostas de organizações não-governamentais de todos os 27 estados brasileiros.

A BrazilFoundation é uma organização não-governamental que apóia iniciativas de organizações da sociedade civil brasileira que propõem soluções criativas e diferenciadas para os desafios enfrentados por comunidades em todo o Brasil. Em sete anos de atuação, a BrazilFoundation apoiou financeira e tecnicamente mais de 140 pequenas e médias organizações sociais.

Edital: http://brazilfoundation.org/portugues.html?id=portugues&link=edital2010

Fonte:http://captacao.org/recursos/editais-e-concursos/brazilfoundation-promove-selec-o-anual-de-projetos-pelo-oitavo-ano-consecutivo.-ate-15-12.html

É tudo o que falamos de Marketing, com o objetivo de mudar comportamentos, atitudes e opiniões.

São as ferramentas de marketing, como promoção, publicidade e propaganda utlizados em uma campanha focada em mudanças de comportamento da sociedade pelo próprio bem dela.

Por exemplo:

Quando você vê uma propaganda na TV dizendo: “Economize energia, desligue os eletrodomésticos da tomada, apague as luzes, não demore muito ao chuveiro, prefira o fogão ao forno microondas.” Esta propaganda quer que você mude seus hábitos, quer que você mude sua maneira de pensar e quer que você se sensibilize pela causa da falta de água. Porque essa mudança vai influir na sua própria qualidade de vida.

Quando você recebe no pedágio da rodovia em sua cidade um folheto explicativo dizendo para levar as crianças no banco traseiro do carro. Essa campanha quer conscientizar a sociedade para que ela PRATIQUE e faça dessa prática um hábito que beneficia à todos.

Quando você vê um outdoor dizendo “Faça sexo seguro. Use camisinha. Uma campanha de saúde que quer envolver a sua atitude pelo seu próprio bem.

Campanhas de Marketing Social podem ser iniciativas de empresas, de ONGs, de órgãos governamentais, de marcas, em conjunto com outras ONGs especializadas, ou em prol de uma causa simplesmente, sempre com o objetivo de beneficiar a sociedade e o planeta.

Fernanda Dearo

// MARKETING
Conjunto de estratégias e ferramentas utilizadas para satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor, fazendo com que escolha o seu produto, com que ele confie, com que ele olhe para você, para a sua marca, para o seu nome.

Fonte: http://www.dearo.com.br/website/conteudo.asp?id_website_categoria_conteudo=2575&cod=1395&idi=1

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Ao contrário do que muitos acham, Responsabilidade Social não é um conceito voltado APENAS para empresas.

Com nome bonito e difícil, o conceito de respeitar e amar o próximo e o planeta, ganha com a modernidade um apelido de que quem faz o que é politicamente correto, é "Socialmente Responsável".

Assim, é importante entendermos que ser socialmente responsável é obrigação de cada um e certamente de cada empresa, assim como é também de cada governo e de cada ONG, como de qualquer instituição.

"Responsabilidade Social é um conjunto de valores e princípios que orienta a ação e a interação com o meio e com o próximo". Esses valores e princípios são escolhidos por cada cidadão e organização para viver em sociedade. Alguns foram enraizados em nossa infância, na escola, na família. Outros foram adquiridos com o tempo, com amigos, em determinadas situações, com lições de vida.

Assim, pressupõe-se que uma pessoa socialmente responsável:
- Respeita sua família;
- Respeita a natureza;
- Educa os filhos de acordo com bons princípios e valores;
- Trata o ambiente público como se fosse SEU, cuidando e preservando;
- Conhece seus direitos e deveres e procura efetiva-los.

Na seqüência, pressupõe-se que uma empresa socielamente responsável:

- É transparente;
- Estabelece compromissos publicamente;
- Não agride o meio ambiente;
- Respeita as condições de trabalho de seus funcionários;
- Não adquire produtos de forncedores que não sejam socialmente repsponsáveis;
- Promove a motivação e o comprometimento;
- Mesmo atuando com princípios de marketing, analisa a possibilidade de prejudicar direta ou indiretamente seu cliente atendendo desejos e necessidades.

Imaginamos que um governo socialmente responsável:
- Administra de forma profissional e responsável o orçamento público;
- Garante direitos e deveres da sociedade;
- Identifica necessidades sociais e as soluciona;
- Preserva o meio ambiente e estuda possibilidades sustentáveis de desenvolvimento.

Na seqüência, uma ONG socialmente responsável:
- Administra os recursos de forma responsável;
- Profissionaliza e motiva sua equipe;
- Capta recursos através de projetos e ações de marketing e presta contas publicamente do uso desses recursos;
- Cumpre sua missão social com qualidade.

Difícil? Não. Muito mais simples do que imaginamos. Muito menos burocrático do que se pensa. Muito menos complicado do que se tenta explicar.

A DEARO entende de forma simples o CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL e através dele transforma empresas, ONGs e órgãos governamentais. Um plano de responsabilidade social pode ser aplicado em qualquer empreendimento, inclusive dentro de você!

Por Fernanda Dearo

Fonte: http://www.dearo.com.br/website/conteudo.asp?id_website_categoria_conteudo=6920&cod=1395&idi=1

Da faculdade ao mercado de trabalho: a polêmica do uso de roupas curtas


20 de novembro de 2009 às 00:10

Por Equipe InfoMoney

Nos últimos dias, o caso da estudante expulsa da faculdade pelo uso de um vestido curto ganhou repercussão. Desta forma, a polêmica sobre a escolha de roupas adequadas para cada ambiente veio à tona.

No ambiente de trabalho, a preocupação é maior ainda. Por isso, utilizar peças discretas é a melhor opção, tanto para os homens quanto para as mulheres. Assim, a atividade desempenhada será o foco, em vez das roupas que se usa.

Segundo o presidente da ABRH- Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Ralph Arcanjo Chelotti, "a roupa que usamos transmite mensagens o tempo todo, mensagens que podem ser interpretadas de diversas formas, para o bem ou para o mal".

Cultura das empresas

Cada empresa tem uma cultura em relação à roupa utilizadas pelos colaboradores. Em geral, a etiqueta corporativa não permite peças curtas, transparentes, maquiagem e perfumes exagerados.

De acordo com a presidente da ABRH-ES, Ângela Abdo, as empresas se preocupam com o relacionamento dos funcionários com o público e as roupas chamativas podem levar a atitudes não profissionais por parte dos clientes, representando desgaste de imagem.

A recomendação, para não gerar problemas, é estar sempre atento à cultura, às regras e às normas das companhias.

"As culturas empresarias, muito ligadas às culturas dos países onde as empresas atuam, são modos de fazer, pensar e se comportar. São também um filtro, pois as pessoas que divergem da cultura terminam deixando a empresa ou sendo demitidas. Até a mesma empresa, com filiais em países diferentes, tem culturas diferentes", afirma o presidente da ABRH-RS, Pedro Fagherazzi.

Serviço Público

O setor público brasileiro tem normas restritas sobre o vestuário de seus funcionários, o que inibe o uso de peças provocantes no ambiente de trabalho. Em muitos casos, os colaboradores usam uniformes para evitar problemas.

"Embora uma funcionária pública não possa ser demitida por usar uma minissaia, por exemplo, o fato é que a atitude e o comportamento são itens considerados para a evolução da carreira, o que inibe o uso desse tipo de roupa. Além disso, muitos funcionários públicos atendem pessoas, se relacionam com o público, daí porque do uso das roupas adequadas, formais. É importante transmitir uma imagem de profissionalismo", explica o presidente a ABRH-DF, Manoel Mendes.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/da_faculdade_ao_mercado_de_trabalho_a_polemica_do_uso_de_roupas_curtas/27903

19 de nov. de 2009

Especialistas nacionais e internacionais discutem alternativas para o terceiro setor

19 de novembro de 2009 às 17:31

O I Seminário Internacional de Legislação Comparada sobre o Terceiro Setor, que aconteceu na Fundação de Rotarianos de São Paulo no último dia 9, reuniu cerca de 250 participantes. Prestigiaram a abertura do encontro o presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo, Eduardo de Barros Pimentel; o diretor geral das Faculdades, Dr. Custódio Pereira; a presidente da APF (Associação Paulista das Fundações), Drª. Dora Silvia Cunha Bueno; o cônsul-geral do Canadá, Paul Brunet; a presidente da comissão do 3º setor da OAB SP, Lúcia Maria Bludeni; e a Promotora de Justiça de Alagoas, Failde Soares Ferreira de Mendonça. O Ministério Público, representado por Lúcia Maria Bludeni, parabenizou as FRB e seus apoiadores pela iniciativa inédita.

Eduardo Barros Pimentel, em seu pronunciamento, destacou a importância de eventos como o seminário para uma discussão sobre a legislação no Terceiro Setor. “Trata-se de uma oportunidade especial para abordar a questão. Este é o momento oportuno, pois diversos setores da sociedade estão se mobilizando”.

Duas grandes discussões dominaram o debate: a primeira foi quando Dianne Lister (Canadá), Douglas Rutzen (EUA) e Jane Ryder (Escócia) contaram sobre as próprias experiências no Terceiro Setor; outro tema que causou impacto foi o contexto do Terceiro Setor brasileiro e sua atual legislação.

Douglas Rutzen – Presidente e CEO do International Center for Not-for-Profit Law (ICNL) – foi o primeiro convidado internacional a expor sua atuação na captação de recursos. O palestrante falou sobre a necessidade de serem observados critérios para o bom exercício da captação: “Recentemente, me questionaram se a nossa instituição deveria financiar países pobres. Respondi que depende. Isso porque, em muitos países, o governo chegou à conclusão de que deve administrar os seus próprios problemas, como a fome. Mas muitas ações acabam ficando expostas a mecanismos políticos”.

Jane Ryder, principal executiva da Scottish Charity Regulator (OSCR), da Escócia, destacou o importante papel do advogado no Terceiro Setor. “Como advogada, faço parte de um sistema de Justiça e há a necessidade de seguir princípios como a independência, a proporcionalidade e a prestação de contas”.

Outra advogada a discursar no primeiro painel do Seminário foi a canadense Dianne Lister, vice-presidente de External Relations & Advancement na Universidade Trent de Peterborough. Dianne destacou a importância do captador motivar o cidadão a doar. Enfatizou, ainda, a necessidade da transparência nas organizações e a necessidade do Terceiro Setor seguir um código de ética rigoroso: “É essencial que o captador não tenha seu salário vinculado à quantia dos recursos captados”.

Andrew Watt, vice-presidente internacional de desenvolvimento da AFP (Association of Fundraising Professionals), fez considerações sobre seu trabalho no Reino Unido, destacando a importância da transparência e a necessidade de uma plataforma regulatória clara, e finalizou sua apresentação com alguns itens importantes para constar na legislação do Terceiro Setor. Ele afirma: “O regulador deve sempre defender o setor”. Afirmou ainda que cerca de 20% da população do Reino Unido trabalha no Terceiro Setor.

Um modelo para o Brasil

Como a Constituição Trata do Terceiro Setor e como as autoridades cuidam do Terceiro Setor, foi o tema da apresentação presidida pela advogada Lucia Maria Baldini e moderada pelo desembargador Antonio Carlos Malheiros.

Um dos participantes, o jurista Ives Gandra Martins, falou sobre a legislação brasileira para o Terceiro Setor: “Ele necessita muito mais de uma lei complementar do que apenas explicita o que está na Constituição. Um primeiro caso é a vedação absoluta e o segundo é a possibilidade de isenção para casos específicos que não abrangem educação e assistência social. Mas o que tem ocorrido? Essa interpretação claramente definida não tem sido respeitada. Muitos dizem que a lei é mais inteligente que o legislador. Mas estou convencido que isso não pode ocorrer”.

Outro participante, o advogado Rubens Naves, falou sobre a importância dos diversos movimentos sociais surgidos nas décadas de 70 e 80. De acordo com ele, esses movimentos resultaram no amplo desenvolvimento do Terceiro Setor e citou o último levantamento do IBGE, que traz o número de 340 mil entidades filantrópicas levantadas pelo instituto.

A última discussão contou com a participação de Gustavo Justino de Oliveira, professor de Direito Administrativo da USP, que apresentou A Perspectiva sobre o Marco Regulatório para o Terceiro Setor – discussão de uma Proposta de Lei Geral do Terceiro Setor - que fez diversas considerações sobre a legislação no Brasil. De acordo com o especialista, o Terceiro Setor possui hoje regulamentação em diversas esferas (federal, estadual e municipal) e identificou uma dificuldade nessa característica.

“Muitas vezes essas leis são sobrepostas e há um excesso de portarias. Não existe um conceito normativo. A legislação é esparsa, difusa, multifacetada, confusa e fragmentada”, afirmou o advogado. Oliveira trouxe para o conhecimento dos participantes o Estatuto Jurídico do Terceiro Setor, que deverá ser apresentado como anteprojeto de lei.

O encontro contou com a participação de importantes representantes da sociedade civil brasileira, como Argemiro Severiano da Silva, Carolina Diniz Paniza, Cássio de Mesquita Barros, Custódio Pereira, Dora Silvia Cunha Bueno, Gustavo Justino de Oliveira, José André Beretta, Lucia Maria Bludeni, Marcos Biasioli, Marcos Paulo de Almeida Salles, Maria Laura Brandão Canineu, Paulo Sérgio Feuz, Roberto Quiroga Mosquera e Sergio Roberto Monello, que debateram a atual legislação do Terceiro Setor.

O I Seminário Internacional de Legislação Comparada sobre o Terceiro Setor foi promovido pelas Faculdades Integradas Rio Branco, OAB-SP, Fundação de Rotarianos de São Paulo, CEBRAF (Confederação Brasileira de Fundações, APF (Associação Paulista de Fundações), AFP (Association of Fundraising Professionals) e contou com o apoio do Consulado dos Estados Unidos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/especialistas_nacionais_e_internacionais_discutem_alternativas_para_o_terceiro_setor/27895/

Enfoque Sistêmico - Gestão da Imagem Pública

Um dos maiores ativos de uma organização é o seu nome, não apenas sua razão social ou nome fantasia, mais sim a percepção que os stakeholders possuim em relação a sua atividade. Por isso, a construção de uma imagem sustentável possui relevância no contexto organizacional, pois garante robustez ao negócio, confiança dos clientes, fornecedores e colaboradores.

Segundo Centurião (2006), a imagem de uma organização do Segundo Setor, Pessoa, Estado ou Organização do Terceiro Setor, é constituida ao longo do tempo, pelo somatório de todas as opiniões emitidas pelos stakeholders, sociedade em geral e pela forma em que cada um capta tais informações. Toda vez que a organização é elogiada por um cliente, colaborador, empresa parceira entre outros, está contribuindo para construção de sua imagem.

Já para Usaid (2002, apud CARVALHO, 2005) a imagem da organização influência a capacidade de realização de seus projetos juntamente com os stakehoders, como estabelecer parcerias, captar recursos, contratar mão-de-obra, captar voluntários, vender produtos e até mesmo, atuar com a sua prestação de serviço junto a sociedade. As Organizações do Terceiro Setor atuam em parceria com outros setores, sem uma boa gestão de sua imagem, dificilmente tera eficácia em suas ações.

Para a construção de uma imagem positiva a organização deverá ter práticas de gestão transparetes entre organização e ambiente, inovação nos processos e trabalhos eficazes ao longo do tempo. A imagem positiva é um fator importante para que as Organizações do Terceiro Setor alcancem a sustentabilidade.

Referências
CARVALHO, Débora Nacif de. Gestão e Sustentabilidade: um estudo multicasos em ONGs ambientalistas em Minas Gerais. Orientadores: Prof. Ivan Beck Ckagnazanoff Prof. Allan Claudius Queiroz Barbosa. Belo Horizonte, 2006. 157 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2006.

CENTURIÃO, Alberto. Ombudsman – A voz do cliente na empresa, 2006. Disponível em:
. Acesso em: 10 Abr. 2009.

SANTOS, Iber de Souza Pancrácio dos; Félix, Rodrigo Gonçalves de Almeida; Carvalho, Tiago Davi Lage. Gestão para a Sustentabilidade do terceiro setor: um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito-MG. Orientadores: Profa. Denise Capuchinho Nonatos Prof. Tarcísio Cláudio Teles Passos. Itabirito, 2009. 70 f. Projeto Empresarial (Trabalho de Conclusão de Curso) – Faculdade de Administração de Itabirito, 2009.

18 de nov. de 2009

Redes Sociais: uma nova interação com o mercado

17 de novembro de 2009 às 00:09
Por Samuel Gonsales - http://www.administradores.com.br/

Essa experiência se dá pela criação de perfis com exibição de textos (pensamentos, comentários, etc.), imagens, músicas, fotos e vídeos pessoais.

Mais do que a exibição de um perfil, as redes sociais buscam um novo comportamento das pessoas para garantir compartilhamento de idéias e colaboração mútua. Não obstante os aspectos citados acima, é preciso destacar ainda que a opinião de cada indivíduo é cada vez mais valiosa, e que através das redes sociais, podemos aprender a ouvir nossos amigos, clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade local e concorrentes, para que possamos entender suas opiniões, peculiaridades e características.

A palavra de ordem das redes sociais é interação. Comparando a internet com outros meios de comunicação em massa como televisão, rádio e jornal, estes deixam muito a desejar na interação com seu público.

A experiência única de rever amigos distantes, ou conhecer pessoas que curtem e conhecem coisas que também admiramos, é feita por meio de páginas da internet onde as pessoas se cadastram, tornando-se membros e passando a compartilhar sua vida ou parte dela com outras pessoas.Vale ressaltar, também, que as redes sociais estão promovendo desenvolvimento social, idéias inovadoras, novos valores e atitudes. Pessoas acostumadas ao silêncio estão agora colocando a boca no trombone e enfatizando suas opiniões. A difusão da internet e o acesso à informação tornaram-se muito mais democráticos.

Houve um caso muito interessante outro dia em que uma amiga estava contratando um buffet para uma festa. Ela conheceu o lugar, verificou as instalações e acertou o orçamento, mas antes de assinar o contrato, procurou no Orkut pessoas que já haviam promovido festas no mesmo lugar. Nessa busca, descobriu comentários de vários clientes sobre os pontos fortes e fracos do buffet. A decisão por fazer ou não a festa no local foi definida, desta forma, através das experiências compartilhadas pela internet com pessoas que já haviam utilizado o local. Finalmente, minha amiga desistiu do negócio e optou por outro buffet com feedbacks mais positivos no Orkut.

Quem usa?Com todo esse sucesso e mais e mais pessoas aderindo à novidade, as empresas e pessoas públicas começam a perceber que as redes sociais são uma valiosa ferramenta de publicidade, com retornos muito expressivos. Percebendo nelas a chance de um bom negócio, algumas empresas estão contratando mão-de-obra voltada especificamente para a comunicação via redes sociais, buscando se firmar nesse novo mercado.Veja alguns casos reais:

- O Presidente dos EUA, Barack Obama, usou as mídias sociais a seu favor, durante a sua campanha à presidência e também depois de eleito.

- O governo britânico incentiva seus soldados a utilizarem redes sociais para que mantenham contato com familiares e amigos. No início, os soldados precisavam de permissão para acessar sites de relacionamento – mas depois, foram liberados até mesmo para relatarem experiências no exército.

- Os bancos criam discussões e iniciativas para adentrar as redes sociais, pois sabem que seus clientes estão cada vez mais engajados em canais de comunicação de caminho duplo.

Uma finalidade também muito interessante para as empresas é saber o que estão falando sobre sua marca ou produto. Ao entrar em qualquer uma dessas redes e buscar o nome do produto ou marca, é possível tomar conhecimento de muitas informações desconhecidas internamente pela organização.

Redes sociais e a indústria da modaEm relação à indústria de moda e vestuário, que no Brasil investe cada vez mais intensamente em projetos na internet, como lojas virtuais, são poucas as marcas que chegam perto da popularidade de personalidades e celebridades nas redes sociais. Contudo, ao observar um ranking do Twitter organizado pelo número de seguidores, é possível ter uma noção de como algumas grifes estão à frente das outras.

Ranking de marcas no Twitter:

156ª - Havaianas - http://twitter.com/Havaianas

(Fonte: Clube de Criação de São Paulo: http://www.ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=41256)

De ferramentas voltadas para interconectar pessoas ao redor do mundo, as redes sociais estão se tornando uma aposta cada vez mais comum para construir e manter relacionamentos sólidos com clientes, prospects, parceiros e colaboradores – seja para criar novas oportunidades de negócios, intensificar a fidelização de clientes ou fortalecer a marca.

O crescente número de internautas interessados em acompanhar novidades sobre diversas empresas mostra que a estratégia pode trazer grandes resultados. Até mesmo para a indústria brasileira de moda, que aos poucos supera a desconfiança desse mercado diante das novas formas de relação comercial que surgiram após a popularização da internet.

*Samuel Gonsales é Gerente Executivo da Millennium Network, especializada no desenvolvimento de sistemas corporativos para a indústria e o varejo dos setores de moda e vestuário. É analista de sistemas pela Universidade Paulistana com especialização (MBA) em sistemas de gestão empresarial pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP).

Oi Futuro prorroga Inscrições para Seleção de Projetos

A Oi prorrogou até o dia 30 de novembro as inscrições dos projetos culturais que concorrem a patrocínios da empresa no próximo ano. O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010 destinará recursos para o financiamento, total ou parcial, de projetos em todo o país aprovados em leis de incentivo à cultura.

O objetivo da iniciativa é estimular a produção artística no País, valorizando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional. As inscrições para o processo de seleção estarão disponíveis pelos sites www.oifuturo.org.br ou www.oi.com.br.

Seguindo o mesmo modelo das últimas edições, o Oi Futuro será responsável pela gestão do programa. As propostas serão avaliadas por comissões especializadas em cada uma das áreas culturais e o resultado será divulgado no site do Oi Futuro, em data a ser definida. Os projetos terão a confirmação do patrocínio condicionada à apresentação dos certificados válidos nas Leis de Incentivo à Cultura.

Em 2009, a Oi selecionou por meio do programa 132 projetos culturais, um investimento de R$ 29,2 milhões nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Artistas e produtores culturais podem concorrer com mais de um projeto. Apoiado em conceitos como "acesso” e "inovação”, o programa incentiva iniciativas que valorizem talentos regionais e que possibilitem o intercâmbio de idéias e a convergência entre arte e tecnologia.

Desde 2001, a Oi investiu cerca de R$ 222 milhões na cultura brasileira. Mais de 680 projetos em segmentos variados, como teatro, dança, festivais, artes visuais e cinema, já foram contemplados, atingindo um público estimado de 13 milhões de espectadores.

Mais informações: faleconosco@oifuturo.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Programa Cultura e Pesamento Lança Edital

Em 2009, o Programa CULTURA E PENSAMENTO lança editais para a viabilização de oito projetos de debates presenciais e a publicação de quatro projetos editoriais de periódicos impressos, a serem realizados. Inscrições até 17/01/2010.

Na edição 2009-2010, o edital de apoio a debates presenciais disponibilizará um valor de até R$ 90 mil para cada um dos oito projetos vencedores. O processo de seleção acontecerá em duas etapas, sendo a primeira delas efetuada através de formulário online, no qual o proponente deverá apresentar e justificar sua proposta, sem a necessidade de detalhamento completo quanto a procedimentos operacionais de execução.

Serão habilitados para a segunda etapa os projetos que apresentem maior potencial de desdobramento de suas questões e de embate entre visões diversas, de acordo com os princípios gerais do Programa CULTURA E PENSAMENTO e as orientações do regulamento de seleção. As propostas pré-selecionadas deverão ser, então, detalhadas e submetidas à última análise.

Regulamento: Em 2009, o Programa CULTURA E PENSAMENTO lança editais para a viabilização de oito projetos de debates presenciais e a publicação de quatro projetos editoriais de periódicos impressos, a serem realizados. Inscrições até 17/01/2010.
Na edição 2009-2010, o edital de apoio a debates presenciais disponibilizará um valor de até R$ 90 mil para cada um dos oito projetos vencedores. O processo de seleção acontecerá em duas etapas, sendo a primeira delas efetuada através de formulário online, no qual o proponente deverá apresentar e justificar sua proposta, sem a necessidade de detalhamento completo quanto a procedimentos operacionais de execução.

Serão habilitados para a segunda etapa os projetos que apresentem maior potencial de desdobramento de suas questões e de embate entre visões diversas, de acordo com os princípios gerais do Programa CULTURA E PENSAMENTO e as orientações do regulamento de seleção. As propostas pré-selecionadas deverão ser, então, detalhadas e submetidas à última análise.

Regulamento: http://www.cultura.gov.br/culturaepensamento/wp-content/uploads/2009/10/debates_regulamento.pdf

Caderno de anexo: http://www.cultura.gov.br/culturaepensamento/wp-content/uploads/2009/10/debates_regulamento.pdf

Informações:[71] 3328-0829
editaldebates@culturaepensamento.net.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

CoordenaçãodoPrograma: coordenacao@culturaepensamento.net.br

Fonte: http://captacao.org/recursos/editais-e-concursos/edital-cultura-e-pensamento-para-debates-presenciais-e-periodicos.-inscric-es-ate-17-01-2010.html Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

16 de nov. de 2009

Tudo pelo social (e pelo dinheiro também)

Sete jovens empreendedores tocam os chamados negócios sociais, economicamente viáveis e que pretendem reduzir a pobreza

Por Carin Hommonay Petti

Eles não abriram negócios tradicionais. Nem criaram ONGs. Os sete jovens empreendedores abaixo escolheram o caminho do meio. Tocam os chamados negócios sociais, iniciativas economicamente viáveis que têm como meta reduzir a pobreza com seus produtos, serviços ou a inclusão dos menos favorecidos na cadeia produtiva. Conheça o negócio de cada um deles

O sócio capitalista Antonio Moraes, 23 anos, idealizador do fundo de capital de risco Vox Capital

Se empresas convencionais já enfrentam dificuldades em captar recursos de sócios capitalistas, a situação é ainda mais espinhosa nos negócios sociais, geralmente pouco apetitosos aos olhos dos investidores. Disposto a solucionar o problema, Antonio Moraes, neto do megaempresário Antonio Ermírio, rejeitou a proposta de emprego numa consultoria. Preferiu se dedicar à criação do Vox Capital, o fundo de capital de risco que havia concebido em seu trabalho de conclusão do curso de administração pública da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Alimentada com recursos de investidores americanos, a Vox injeta de R$ 150 mil a R$ 1 milhão em empresas com até dois anos de estrada, que, além de rentáveis e com potencial de escala, ajudem a reduzir a pobreza ou melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda – seja com seus serviços, produtos ou inclusão social na cadeia produtiva.

A Vox tem ainda outra peculiaridade: diferentemente dos fundos de venture capital convencionais, que compram participação em empresas com a intenção de vender suas ações mais tarde, ali a saída dos sócios capitalistas não é necessariamente parte do jogo. Nada os impede de continuar no negócio por tempo indeterminado.

Aos sem-banco Alessandra França, 23 anos, fundadora do Banco Pérola

O pai de Alessandra França é caminhoneiro. A mãe, costureira. “Se tivessem conseguido crédito, poderiam ter ido mais longe na vida.” É justamente isso que ela busca para os beneficiados pelo Banco Pérola, a instituição de microcrédito que concebeu. A ideia nasceu quando trabalhava como coordenadora do Projeto Pérola, uma Oscip que promove cursos de computação e cidadania para jovens de baixa renda do interior de São Paulo. “Muita gente tinha planos de abrir um negócio, mas faltava dinheiro para tirar o projeto do papel”, diz. Justamente para tirar as ideias do papel, ela procurou a Artemísia, ONG que apoia negócios sociais. Depois de aprovada num processo de seleção com 200 candidatos, conseguiu da entidade R$ 40.000 para fundar o banco.

Agora começa a primeira rodada de empréstimos, de até R$ 1 mil, a 20 jovens empreendedores de baixa renda de Sorocaba, no interior paulista. Entre os beneficiados, vendedores de cachorro quente, de bijuteria e até de produtos eróticos – gente que, por operar na informalidade, mal atravessa a porta dos bancos. Os juros mensais são de 4% ao mês e o prazo de pagamento de até sete meses, período em que os beneficiados recebem orientação financeira para pôr o negócio nos trilhos. Para viabilizar novos financiamentos agora Alessandra busca parcerias com bancos.

O mercado pelo avesso Omar Haddad, 25 anos, fundador da Sementes de Paz, cooperativa de produtos orgânicos

Omar e quatro outros estudantes de ciências sociais da Universidade de São Paulo criaram a cooperativa Sementes de Paz com o intuito de inverter a lógica convencional do comércio e do consumo. Em vez de produzir primeiro para vender depois, a cooperativa faz o contrário. Só vai para o campo depois de criar a demanda – encomendas de frutas, verduras e legumes orgânicos realizadas por 150 famílias paulistanas. As encomendas são feitas pela internet e a produção fica a cargo de pequenos agricultores credenciados. “Com o sistema, eles podem planejar o plantio, evitar perdas e ainda aumentar o preço de venda em até 100%”, afirma Omar. Ainda assim, os produtos chegam à mesa por preços até 30% menores que os encontrados nos supermercados. Cada cesta custa de R$ 25 a R$ 50 conforme a variedade e quantidade de produtos.

Design solidário Tiago Dalvi, 23 anos, fundador da Solidarium, empresa de comércio justo de artigos de decoração, moda e utilidades domésticas, entre outros produtos

Desde os tempos da faculdade de administração, Tiago planejava abrir o próprio negócio. Mas não qualquer negócio. “Não me via, por exemplo, vendendo geladeiras.Queria algo com impacto social.” Desse objetivo, nasceu, em 2007, a Solidarium. Neste ano, a empresa curitibana deve faturar cerca de R$ 500 mil com a venda de artigos de decoração, moda e utilidade doméstica para gigantes como Wal-Mart, Tok&Stok e Renner. A confecção dos itens – de tapetes a portas-caneta – criados por escritórios de design fica a cargo de 270 produtores de baixa renda, a maior parte mulheres, organizadas em associações, cooperativas ou grupos de trabalho. Pelos produtos, elas recebem até 3,5 vezes o que ganhariam sozinhas. As mulheres têm também a liberdade de trabalhar em casa nos melhores horários para elas – arranjo que permite gente antes sem atividade remunerada a ajudar a complementar a renda da família. Ainda assim, o negócio é lucrativo, graças à estrutura enxuta e ausência de outros intermediários na cadeia produtiva. “Só com lucro podemos gerar renda”, diz Dalvi.

Da Amazônia à Suíça Henrique Bussacos, 29 anos, fundador da Tekoha, especializada na venda de artesanato produzido por comunidades vulneráveis

Henrique começou a carreira no mercado financeiro. Trabalhava na área de fusões e aquisições do JP Morgan. “Eu gostava tecnicamente do trabalho, mas não via sentido naquilo.” A guinada profissional veio com uma viagem à Amazônia. “Percebi que, sem condições para comercializar os produtos, muita gente deixava as comunidades ribeirinhas para viver na pobreza nas cidades.” Em 2007, ele abriu a Tekoha, uma loja virtual de artesanato produzido por 26 grupos espalhados pelo Brasil, de índios do Pará a famílias do sertão baiano. O faturamento previsto para este ano é de cerca de R$ 110 mil. Do total, 40% vêm da venda de brindes corporativos. Para 2010, a previsão é aumentar a receita em torno de 35%, com o aumento das exportações para países como Polônia e Suíça. Em cada venda, cerca de 50% da receita fica com os produtores, 25% cobre custos e despesas e o restante corresponde ao lucro do negócio. Quer saber qual é a divisão exata na comercialização de um item específico? A empresa fornece por e-mail a informação aos interessados. Não só na divulgação de informações a Tekoha inovou. Para viabilizar a abertura do negócio, Henrique recorreu a uma fórmula inusitada: vendeu a sócios capitalistas seis cotas da empresa por dez mil reais cada uma. Em troca, eles terão direito a participação nos lucros da empresa por um período de quatro anos. Apesar disso, eles não podem interferir na gestão do negócio. Além dos R$ 60 mil obtidos com a estratégia, para fundar o negócio, o empreendedor conseguiu outros R$ 40.000 da Artemísia.

Uma boa impressão Luiz Flavio Lima, 26 anos, criador da revista Menisqüencia

Não faltam por aí ONGs dispostas a organizar cursos para adolescentes. Também pipocam revistas inspiradas na pioneira britânica The Big Issue, feita por jornalistas e vendida por moradores de rua. O ex-locutor de bingo e professor de histórias em quadrinhos Luiz Flavio uniu os dois conceitos com a criação da Menisqüencia, concebida com o apoio do cartunista Laerte e produzida e comercializada por adolescentes de baixa renda de região da Brasilândia, periferia da zona norte paulistana. Para viabilizar a empreitada, o grupo de 60 jovens tem aulas de ilustração, design gráfico, jornalismo, fotografia e empreendedorismo, entre outras. Depois saem às ruas para vender os exemplares, a R$ 3 cada um, em bares, restaurantes e shoppings, entre outros locais. Detalhe importante: com o reforço dos anúncios publicitários, a revista começa a sobreviver com as próprias pernas.

O professor de hip-hop Marcelo Silva Rocha, o DJ Bola, 28 anos, fundador da produtora cultural A Banca

O ex-motoboy Marcelo, fundador da produtora cultural A Banca, falou à Pequenas Empresas & Grandes Negócios quase à meia-noite de uma quinta-feira. Acabara de dar aulas a aspirantes a DJ “na quebrada da Vila Calu”, na região do Jardim Ângela, o bairro paulistano que por anos foi conhecido como uma das regiões mais violentas do mundo. Além do curso, A Banca também organiza aulas gratuitas de violão e MC (rimas de hip hop), em parte financiadas pela prefeitura.
Mas não só a música domina os encontros organizados por Marcelo, conhecido mesmo como DJ Bola. “Trocamos ideias para ajudar a resolver problemas, de drogas a brigas em família”, conta ele. “Os meninos até me chamam de pai.” O lucro do negócio vem da organização de eventos, como produção de festas e aluguel de equipamentos de som.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI103755-17171-2,00-TUDO+PELO+SOCIAL+E+PELO+DINHEIRO+TAMBEM.html

Enfoque Sistêmico - Capacidade de Advocacy

A prática do Advocacy é muito utilizado em países com gestão participativa. De origem anglo-saxã, reflete o conceito da livre participação popular, supra ou apartidária, de maneira a influenciar os gestores nas tomadas de decisões quando na formulação de políticas públicas. Essa prática se dá por intermédio de associações civis, que de forma organizada, elaboram, planejam, articulam com os interessados e executam suas ações.

Na prática do Advocacy, as Organizações do Terceiro Setor divugam suas idéias e pesquisas para fundamentar o que está sendo proposto. Essa fase é composta por dados e idéias que serão apresentadas ao legislador. Uma vez traçada a política, os participantes cobram e pressionam o Legislador para o cumprimento do que foi tratado (RISLEY, 2004, apud CARVALHO 2005).

O Advocacy nada mais é que a utlização do poder de status para influenciar algo que será ou está sendo executado. As Organizações do Terceiro Setor devem usar de forma coerente e acertiva essa poítica, para não deixar que o interesse de um sobreponha a vontade de muitos.

Pode-se citar como exemplo da prática do Advocacy a construção de uma passarela solicitada por uma ONG a uma empresa privada. A partir da necessiade da comunidade, a ONG que representa a comunidade, decide pressionar o poder público para que a construção da passarela seja feita e em paralelo, busca o subsidio de uma empresa privada “que opera ao lado da comunidade”, para a construção dessa passarela. E sendo represetate-líder da comunidade, pode incentivar o uso da passarela por parte dos moradores e em contrapartida, elevar a imagem da organização que subsidiou a obra, (ZEPPELINI).

Referências
CARVALHO, Débora Nacif de. Gestão e Sustentabilidade: um estudo multicasos em ONGs ambientalistas em Minas Gerais. Orientadores: Prof. Ivan Beck Ckagnazanoff Prof. Allan Claudius Queiroz Barbosa. Belo Horizonte, 2006. 157 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2006.

ZEPPELINI, Marcio. Advocacy: O Lobby do bem. Disponível em: . Acesso em: 05 Abr. 2009.

SANTOS, Iber de Souza Pancrácio dos; Félix, Rodrigo Gonçalves de Almeida; Carvalho, Tiago Davi Lage. Gestão para a Sustentabilidade do terceiro setor: um estudo de caso comparativo entre duas organizações do terceiro setor da cidade de Itabirito-MG. Orientadores: Profa. Denise Capuchinho Nonatos Prof. Tarcísio Cláudio Teles Passos. Itabirito, 2009. 70 f. Projeto Empresarial (Trabalho de Conclusão de Curso) – Faculdade de Administração de Itabirito, 2009.

14 de nov. de 2009

Agenda Essencial das ONGs Brasileiras na ISO 26000

1- COMPROMISSO ÉTICO COM O MEIO AMBIENTE E A SOCIEDADE
O Meio Ambiente e as Relações Sociais sustentáveis e saudáveis são um valor em si e um compromisso ético com as gerações presentes e futuras. Medidas visando garantir sua integridade são urgentes e devem ser adotadas no prazo mais curto possível.

Devem ser focadas tanto as ações corretivas (sobre passivos existentes) quanto preventivas (sobre passivos previsíveis) e pró-ativas (visando oportunidades para o futuro), nenhumas das quais podem ser substituídas por ações compensatórias.

O Meio Ambiente e as Relações Sociais jamais podem ser reduzidos a apenas valores econômicos ou monetários, mesmo que em certas situações se aceite que alguns de seus elementos sejam quantificados e tratados como recursos, custos ou oportunidades.

2- PROMOÇÃO DA CIDADANIA GLOBAL E DA DEMOCRACIA
A norma deve reconhecer e garantir os direitos humanos individuais e coletivos já consagrados internacionalmente, respeitando a primazia das leis e acordos estabelecidos de forma democrática e legítima no âmbito de cada país, e também pelos países entre si, no âmbito do direito internacional e das organizações multilaterais.

Deve promover e valorizar o exercício da cidadania global, entendida como o estabelecimento de mecanismos e condições para que cada ser humano possa se fazer ouvido e exercer - consciente e efetivamente - sua influência sobre as organizações e sistemas cujas ações afetam seu bem estar presente e suas perspectivas futuras.

3- VALORIZAÇÃO DA COOPERAÇÃO SOCIAL E DA SOLIDARIEDADE
A transferência voluntária de recursos de uma organização para pessoas ou instituições fora de seu interesse ou do impacto específico de suas atividades - visando o atendimento de interesses coletivos - é uma ação válida, meritória e que deve ser estimulada, desde que praticada de modo a não perpetuar as situações de necessidade ou desigualdade que a ensejaram.

A RS não pode ser confundida com filantropia, que deve ser considerada como uma atividade complementar a ela, mas não sua parte essencial nem sua substituta. O mesmo se aplica a outras práticas relacionadas à doação ou investimento de recursos privados em causas sociais e ambientais (como “Marketing Social”, “Patrocínios Culturais”, “Ação Social”, “Investimento Social Privado” e outras). Cuidados devem ser tomados para que o termo RS não se vulgarize, nem seja utilizado de forma enganosa, confundindo-se com o mero uso de facilidades mercadológicas, fiscais ou outras que fujam à sua natureza.

Deve ser priorizado o caráter emancipador, transformador e auto-sustentável dessas ações ou doações, reconhecendo-se, porém a importância e o mérito daquelas destinadas ao atendimento de carências específicas ou situações de emergência.

4- VALORIZAÇÃO DA AUTONOMIA DA SOCIEDADE CIVIL
A norma deve reconhecer a legitimidade e autonomia da sociedade civil para organizar-se, de forma diversificada, em torno de suas causas, promovendo sua independência do poder econômico. Deve indicar cuidados e mecanismos para que as organizações doadoras de recursos considerem e respeitem a identificação de causas e prioridades pelos próprios cidadãos e suas organizações. Deve reconhecer o conflito entre interesses legítimos como parte integrante da vida em sociedade, e que o diálogo é a única forma válida para resolve-los.

5- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DAS “PARTES INTERESSADAS” (STAKEHOLDERS)
A norma deve recomendar a participação dos stakeholders nas etapas de planejamento, operação, monitoramento e avaliação das atividades da organização pela qual sejam impactados. Deve também recomendar que sejam tomadas pela organização todas as medidas para que esta participação seja efetiva, isto é, fundada no diálogo e apoiada por processos de discussão e disseminação de informações adequados às possibilidades e necessidades de todas as partes envolvidas.

6- CONSIDERAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA/CADEIA DE VALOR
A norma deve explicitar claramente os critérios para definição do alcance da esfera de influência/cadeia de valor da organização, considerando a relevância e o controle desta sobre os agentes com que se relaciona. Deve requerer que a organização seja responsável por promover a prática da RS em toda esse âmbito.

7- VALORIZAÇÃO DA TRANSPARÊNCIA
A prática da RS pressupõe a absoluta transparência quanto aos critérios pelos quais a organização age, e sobre todos os impactos de suas atividades. A efetiva transparência requer comunicação eficaz, clara, acessível e em tempo e forma adequados à sua compreensão pelo público a que se destina.

Por que a ISO 26000 é importante?


A globalização do capital, da produção e da comunicação, ao lado dos avanços tecnológicos e do crescimento populacional colocam a todos os habitantes do planeta um desafio vital: ou conseguiremos nos organizar de f o rma social e ambientalmente viável e sustentável, ou iremos ser envolvidos por um processo de rápida deterioração de nossa sociedade e de nosso meio ambiente.

Os mecanismos tradicionais de controle e indução das atividades que impactam o meio ambiente, a sociedade e a economia – como as legislações nacionais e internacionais, e o poder de polícia dos governos – revelam-se insuficientes neste novo cenário. A adoção da Responsabilidade Social (RS) pelas empresas e outras org a n i z a ç õ e s apresenta-se como uma possível ajuda na solução deste desafio. Isto pode não ser verdade, se a RS for vista como simples modismo ou estratégia de marketing. Mas pode sim ser verdade, se ela for configurada com seriedade e cobrada com firmeza pelos cidadãos de todo o mundo.

Fazer com que a ISO 26000 seja algo consistente e que mereça ser cobrado pela sociedade é o objetivo de participarmos deste processo.

Fonte: http://gao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=71:por-que-a-iso-26000-e-importante-para-o-mundo&catid=37:acontece&Itemid=56

OSCIP

Fundamentação Legal: Lei nº 9.790/99 e Decreto nº 3.100/99.
É a qualificação outorgada pelo Ministério da Justiça às entidades que possuam como finalidade o desenvolvimento de uma das seguintes atividades:

(a) promoção da assistência social;
(b) promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
(c) promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de partici­pação das organizações de que trata esta Lei;
(d) promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
(e) promoção da segurança alimen­tar e nutricional;
(f) defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
(g) pro­moção do voluntariado;
(h) promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
(i) experimentação, não lucrativa, de no­vos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
(j) promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
(k) promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais e;
(l) estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

A legislação especifica que as atividades podem ser desenvolvidas mediante execução direta, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços inter­mediários.

Vantagens:
A - Oferecer dedutibilidade do Imposto de Renda das pessoas jurídicas;
B - Possibilitar a remuneração de dirigentes sem a perda de benefício fiscal e;
C - Celebrar Termos de Parceira com o Poder Público.

Para pleitear e manter esta qualificação, a entidade deverá cumprir os requisitos estabelecidos na legislação acima mencionada, os quais, ressalta-se, repercutem no teor do estatuto social, nas práticas de gestão adotadas, e na maneira pela qual a entidade desenvolve suas atividades.
Referência
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Cartilha Terceiro Setor. Comissão de Direito do Terceiro Setor. secção SP. 2. ed. 2007

Breve Histórico da ISO 26000


A organização internacional ISO (International Standartization Organization) em 2004, após 2 anos de discussões, decidiu pela normalização sobre responsabilidade social e ambiental que é a ISO26000, um documento ainda em fase de elaboração.

Em Janeiro de 2005 teve inicio os trabalhos para elaboração da ISO26000, onde formou o TMB/WG/SR (Grupo de Trabalho sobre Responsabilidade Social) no qual as organizações que formam a ISO, os “member bodies”, tem a função de montar em seu país uma delegação com 12 membros especialistas (6 stakeholders e 6 observers) representando as seguintes categorias: ONGs, Empresas, Governo, Trabalhadores, Consumidores e Outros podendo ainda convidar organizações relevantes devida a “expertise” e potencial de contribuição ao processo, com o objetivo de publicar o documento final em Outubro de 2008.

A ABNT, um “member bodies” da ISO, formou a CEET (Comitê de estudo especifico e trabalho) que conta com a participação de especialistas e com o objetivo de elaborar a Norma Sobre Responsabilidade Social, a NBR 16000 e 16001 já publicadas, o grupo passou a ser o Comitê Espelho Brasileiro para ISO26000, aberto a participação de todas as organizações interessadas no assunto que se reúne um vez por mês, onde os membros da delegação brasileira fazem seus comentários e colocam em discussão os “pontos quentes” referentes aos materiais enviados pela ISO para definição de um posicionamento Nacional que posteriormente são encaminhados para ISO a qual coloca a disposição de consulta dos comitês de outros países.

- Para o desenvolvimento do trabalho foram realizadas até o momento 3 (três) Reuniões Internacionais,
- Primeira - Salvador – Brasil em Março de 2005,
- Segunda - Tailândia – Bangkok em Setembro de 2005
- Terceira - Lisboa – Portugal em Maio de 2006.

As duas primeiras reuniões resultaram no primeiro “Draft” (WD1) que contém sugestões de textos para cada parte da Norma (introdução, escopo, contexto, princípios, diretrizes em temas principais da RS e diretrizes para todas as organizações na implementação da RS) documento este, que foi disponibilizado a todos os comitês mundiais para a apresentação de comentários para a terceira reunião internacional, onde foram enviados 110 comentários da Delegação Brasileira e mais de 2100 comentários de todo o mundo.

A terceira reunião internacional contou com a presença de 315 “experts” e 52 “observers” representantes de 64 países, sendo que os países desenvolvidos ainda são maioria, apesar da crescente participação dos países em desenvolvimento, assim como a participação das categorias: trabalhador, consumidor, governo e ONGs ainda pouco representativas diante da força das industrias e da categoria Outros.

A reunião teve sua organização da seguinte forma:
- Workshops (de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento),
- Plenárias (de abertura, de organização do trabalho e de fechamento),
- Atividades dos TG ( Task Goup) e
- Reuniões dos Grupos de Stakeholders (por categoria).

O objetivo dessa terceira reunião foi a elaboração do segundo “Draft” (WD2) com base no texto inicial (WD1) e nos comentários compilados pela ISO (os chamados pontos quentes).

O trabalho na 3ª reunião foi dividido em 6 Grupos de Trabalhos (TG 1 – Funding and Stakeholder engagement, TG 2 – Communication, TG 3 – Operational Procedures, TG 4 – Scope, SR Contex and SR principles, TG 5 – Guidance on core SR subjects/issues and TG 6 – Guidance for organizations in implementing SR) cada qual responsável pela analise de uma parte do documento, discussão dos pontos quentes e principalmente a elaboração de novos textos a serem colocados no WD2, documento que será disponibilizado para comentários de Outubro a Novembro de 2006, visando a quarta Reunião Internacional.

Além da questão documental foi fechada agenda de trabalho visando não haver atrasos para a quarta reunião internacional que se realizará entre a segunda metade de Janeiro e a primeira metade de Fevereiro ma Austrália.

12 de nov. de 2009

RECURSOS PARA SERVIÇOS MÓVEIS

O Programa Mobile Citizen financia o desenvolvimento de serviços móveis para grupos de baixa renda na América Latina e Caribe. Além disso, fornece suporte para o desenvolvimento de soluções inovadoras, centradas nos cidadãos, com foco em: saúde, educação, governo, comércio, proteção social e emprego, com particular atenção a questões de gênero e diversidade. Até 30 de novembro!

Para saber mais: http://www.mobilecitizen.bidinnovacion.org/pt/

RECURSOS PARA PUBLICAÇÕES

O Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura, selecionará quatro publicações para aquisição de sete mil assinaturas por periódico, com investimento de R$ 2,1 milhões. As publicações serão distribuídas para bibliotecas públicas, pontos de leitura e pontos de cultura, além de outros. Até 28 de novembro!

Constitui objeto deste edital a seleção de publicações impressas de periodicidade mensal, bimestral ou trimestral realizadas em território brasileiro que desenvolvam conteúdo sobre Cultura, Sociedade,Artes, Política e Economia, com ênfase mínima de 35% da publicação para Cultura e Artes.

Para saber mais: http://www.cultura.gov.br/site/2009/10/15/edital-de-periodicos-de-conteudo-mais-cultura/

RECURSOS ESPAÇOS CIENTÍFICO-CULTURAIS

O CNPq recebe propostas para espaços científicos-culturais, como centros e museus de Ciência e Tecnologia, planetários, jardins zoobotânicos e instituições similares que promovam atividades de divulgação científica que valorizam a interatividade. Até 5 de dezembro!
Para saber mais: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/064.htm

5ª edição do projeto de patrocínio do ativo.com

Já estão abertas as inscrições para o processo seletivo da próxima edição do projeto de patrocínio do ativo - "O ativo.com vai patrocinar você by Forten". O projeto chega em 2010 no seu 5º ano de realização, tendo como resultados sempre boas histórias de mudança de vida por meio do esporte.
E a 5ª edição terá muitas novidades. A primeira delas será justamente o prazo dado aos participantes - serão 30 dias. Nas últimas edições, a inscrição foi realizada durante a Running Show, mas, desta vez, os candidatos terão o mês de novembro inteiro para convencerem a equipe do portal que merecem ser os escolhidos para um ano de patrócinio.

Neste período, que tem início neste domingo, dia 1º, os candidatos vão ter primeiro que responder à pergunta clássica: por que o ativo.com deve patrocinar você? Depois, vale demonstrar o interesse de verdade pela vaga de diversas formas: enviando vídeos para o You Tube - e depois enviar o link, incluindo os dados pessoais, para o e-mail contato@ativo.com; mensagens no Twitter do ativo.com, enfim, conta pontos usar a criatividade.

A segunda fase é de entrevistas pessoais, que definirão os vencedores da edição que terá inicio em fevereiro de 2010. Outra grande novidade é o número de contemplados - desta vez serão selecionados cinco atletas amadores, porém, cada um de uma modalidade distinta: corrida, triathlon, natação, mountain bike e aventura.

Últimos dias de inscrição no Edital de Patrocínios da Volvo

A Volvo recebe até o dia 16 de novembro as inscrições de projetos esportivos e culturais para edital de patrocínios 2010 da empresa. Para participar é necessário que o projeto esteja aprovado nas Leis de Incentivo.
Na área esportiva podem se inscrever somente projetos voltados para eventos e torneios. Já na área cultural, o incentivo se destina a projetos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade fortalecendo valores, revelando tradições e crenças e estimulando o aprendizado e a convivência harmônica entre as pessoas.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Programa Petrobras Cultural 2009/2010 abrirá inscrições em dezembro

Está previsto para o mês de dezembro a abertura do Programa Petrobras Cultural (PPC) 2009/2010, que tem como objetivo estimular a realização de projetos de interesse público, fora da evidência do mercado e que contemplem a cultura brasileira em toda a sua diversidade étnica e regional.
Em dezembro serão abertas as inscrições para os Festivais de Cinema e Música. Já a seleção para as demais áreas será aberta no 1º semestre de 2010. O resultado da edição PPC 2008/2009 será divulgado em fevereiro.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br